Através da JMPLA e do Ministério da Juventude e Despertos, João Lourenço, presidente da República de Angola e do MPLA mantém o controlo desta plataforma, segundo denúncia do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA): “não há nada que passa naquela organização sem a decisão dos carcamanhos da JMPLA” denuncia em comunicado aquela organização estudantil que luta para fazer parte do CNJ.
Além do MEA, protesta também a partidarização deste órgão Gaspar dos Santos Fernando, Secretário Executivo da Juventude de Renovação Social do PRS: “não é o melhor formato” disse.
Outra crítica, vem do Secreteriado Nacional da Juventude Bloquista (JBD), que em comunicado, protesta o funcionamento do Concelho Nacional da Juventude (CNJ).
No comunicado cujo O Decreto teve acesso, o JBD dizem que: “A Juventude Bloquista há muito que vem acompanhando a gestão e funcionamento do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Por sinal, uma instituição que devia, de facto e direito, ser um órgão representantivo de toda Juventude Angolana e os seus principais anseios, mas que, infelizmente, foi sequestrada pelo MPLA, por meio da JMPLA, e apenas se propõe a realizar os anseios desta última”.
A Juventude Bloquista denuncia ainda que, o CNJ apresenta um quadro arcaico e anti-democrática, pois a referida organização, actualmente, está estruturada por 28 (vinte e oito) Siglas pertencentes ao MPLA e 4 (quatro) organizações ligadas aos partidos da oposição.
Como está, hoje em dia, em voga nos dicursos dos políticos, principalmente do Presidente da República e, devido ao sistema eleitoral vigente em Angola, consequentemente, do MPLA, inclusivamente fez aço na sua campanha eleitoral a despartidarização das instituições. Segundo o comunicado do JBD, não transcendeu de intenção meramente demagógica.
CNJ convocou para 27 e 28 de Agosto a Assembleia eletiva que vai eleger substituto de Tingão Mateus atual presidente (decorativo) da organização segundo os protestatórios. O Decreto
