“Estamos em condições de evoluir rapidamente para a criação do Conselho de Concertação Económica que integre renomadas figuras da economia, do direito, da sociologia, empresários e outros”, disse o chefe do executivo angolano, no discurso de abertura de um encontro com a sociedade civil a propósito do impacto da covid-19 nas empresas e nas famílias.
O encontro juntou cerca de 150 pessoas, entre representantes associativos, empresários, académicos, empresários e líderes religiosos, dos quais oito intervieram para apontar as dificuldades e soluções para os seus setores.
João Lourenço quis, com este encontro, solicitar contributos “na busca de uma saída” que defenda a saúde pública, caminhando ao mesmo tempo “para a normalização da vida social das pessoas”, recuperando a produção nacional de bens e de serviços, aumentando as exportações e a oferta de emprego.
“Acredito que com a abertura hoje existente e facilidade de diálogo franco e aberto entre o executivo e a sociedade civil, encontraremos os melhores caminhos no interesse das famílias, das empresas e da economia nacional”, salientou.
Quanto ao Conselho de Concertação Económica, será “um importante instrumento bastante inclusivo ao serviço dos órgãos de decisão em matéria de política económica".
O ponto focal será o ministro para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior.