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Quarta, 11 Março 2020 18:34

MPLA defende cultura de gestão pública mais desburocratizada e moderna

O MPLA, partido no poder em Angola, defende uma nova cultura de gestão pública, que se quer cada vez mais desburocratizada e moderna, para transformar mentalidades, principalmente dos quadros que concretizam políticas públicas e sociais.

A posição foi hoje expressa pela vice-presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), Luísa Damião, na abertura do Encontro Nacional sobre o Setor Social, que decorre entre hoje e quinta-feira, em Luanda, com o objetivo de analisar a implementação das ações do setor social no quadro do Programa de Desenvolvimento Nacional 2018-2022.

Luísa Damião referiu que diante do desafio da promoção do Estado social, em que os recursos são escassos e as necessidades ilimitadas, "impõe-se uma gestão parcimoniosa e rigorosa do erário público, o combate cerrado às más práticas, tais como a corrupção, o nepotismo e a impunidade, contra os quais o MPLA se propôs a corrigir e lutar".

"Daí as necessidades das reformas que têm sido introduzidas em diversos setores da vida social e económica para dar aos cidadãos angolanos, independentemente da sua cor, raça, credo ou filiação político-partidária, a possibilidade e a oportunidade de conseguir usufruir com qualidade os serviços sociais à sua disposição", disse a vice-presidente do MPLA.

Segundo Luísa Damião, o MPLA defende que todas as políticas económicas e sociais tenham em conta a elevação do bem-estar do povo angolano, que é o destinatário delas.

O partido no poder desde 1975, ano da independência de Angola, chama também o povo a participar de forma consciente "nos processos de transformação social, que garanta a autonomia, a integração comunitária e o protagonismo social dos grupos mais vulneráveis, pugnando pela resolução prática e ativa dos problemas que dizem respeito ao setor social".

Da agenda de trabalho do encontro constam análises aos setores da saúde, educação, juventude e desportos, ação social e promoção da mulher, habitação, bem como a questão da merenda escolar.

Para Luísa Damião, "o tempo urge" para a criação das condições objetivas que conduzam à resolução dos problemas sociais, que orgulhem e façam felizes as gerações presentes e futuras.

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