Em conferência de imprensa, Hélder Pitta Grós, afirmou que a afluência é maior em relação ao ano passado, altura em que a Lei de Repatriamento entrou em vigor.
“Inicialmente não estavam a acreditar que o processo fosse avante. Acreditavam que o combate à corrupção não passava de uma falácia”, disse Pitta Grós, salientando que existem muitos cidadãos a entregar dinheiro roubado, outros a procurarem saber dos procedimentos para o efeito. “Temos as portas abertas. O mais importante é que os cidadãos venham e colaborem com a Justiça”, afirmou.
Pitta Grós disse que a sua instituição vai depois ver como ajudar no sentido de os tribunais terem em conta o gesto voluntário destes cidadãos. Mas deixou claro que “cada caso será um caso”. Lembrou que a Lei de Repatriamento Voluntário teve uma vigência de seis meses e que neste momento observa-se a fase coerciva do processo.
