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Terça, 03 Dezembro 2019 16:23

Tribunal condena ex-administradora do Chinguar a 12 anos de prisão

Agostinho Calungo (esq) e Beatriz Diniz Agostinho Calungo (esq) e Beatriz Diniz

A ex-administradora do Chinguar, Beatriz Napende Diniz, foi condenada, segunda-feira, a 12 anos de prisão por crimes de peculato, branqueamento de capitais e associação criminosa.

No mesmo processo está igualmente arrolado o ex-director municipal da Saúde, Agostinho Ndovala Calungo, condenado a 10 anos de prisão.

Os réus prejudicaram o Estado angolano em 44 milhões, 279 mil e 886 kwanzas durante a sua gestão, de 2014 a 2018.

Beatriz Napende Diniz deverá restituir ao estado 12 milhões 670 mil, enquanto Agostinho Ndovala Calungo vai devolver 12 milhões, 181 mil 456 kwanzas.

Adérito Siliveli, ex-funcionário do Hospital Municipal do Chinguar e empresário, foi condenado a seis anos de prisão, pelos mesmos crimes e recebimento indevido de vantagens, nessa qualidade.

Foram igualmente arrolados outros 10 co-réus, apenas condenados a restituir o valor de que se locupletaram.

Agostinho Calungo, Beatriz Napende Diniz e Adérito Siliveli foram expulsos da Função Pública, bem como devem restituir ao Estado uma viatura nova de marca Toyota, modelo Hilux, em substituição de uma outra de igual modelo de que se apoderaram ilicitamente.

O juiz da causa, Hélder Vicente da Silva, absolveu, por insuficiência de provas, a cidadã Alice Mauli Mango, ex-chefe de Secção da Saúde Pública do mesmo município.

A ex-administradora do Chinguar está a ser também julgada desde 16 de Agosto, num outro processo, acusada de peculato, branqueamento de capitais, associação criminosa, falsificação de documentos, participação em negócios e tráfico de influência.

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