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Sábado, 19 Outubro 2019 09:26

O que o Estado faz não é nenhum favor - João Lourenço

O Presidente da República, João Lourenço, esclareceu, no município do Cuemba (Bié), que o Executivo não faz favor à população quando coloca à sua disposição melhores condições sociais.

 “O que o Estado fez não é favor nenhum. É nossa obrigação trazer para junto das populações as melhores condições para que ele, o povo, seja educado e assistido do ponto de vista médico”, afirmou o Chefe de Estado, num discurso de circunstância dirigido à população que o aguardava do lado de fora do novo hospital regional local inaugurado ontem.

João Lourenço realçou que “não veio prestar nenhum favor à população”. “A saúde é um bem precioso. Queremos ver o nosso povo saudável, porque só assim o povo pode trabalhar e contribuir para o desenvolvimento do nosso país”, assinalou perante uma multidão maioritariamente jovem.

O Titular do Poder Executivo justificou que o investimento nos últimos anos em dois sectores fundamentais da área Social (Educação e Saúde) deve-se à necessidade de conferir maior qualidade de vida aos cidadãos. “Queremos dar formação ao nosso povo para que ele esteja preparado para enfrentar as armadilhas e dificuldades da vida. Só um homem com estudos é que está em condições de o fazer, estando preparado para enfrentar o mercado de trabalho e o mundo”, disse.

Relativamente à Saúde, João Lourenço referiu que “só é possível cumprir com este papel de estudar, primeiro, e trabalhar, depois, com saúde. “Daí o surgimento desta unidade que acabamos de inaugurar. É uma obra que esteve paralisada nos últimos cinco anos. Seria uma pena deixar perder um investimento feito inicialmente. Daí termos feito esforços para a sua mais rápida conclusão”, indicou.

O Chefe de Estado pediu à população para que cuide bem do hospital. “Não o danifiquem, cuidem dele e tratem também o pessoal médico e os enfermeiros”, disse João Lourenço, lembrando que “viemos reunir com as autoridades da província e aproveitamos a ocasião para fazer a inauguração deste hospital, que vai estar ao serviço de toda a população do Cuemba e de outras localidades onde as condições ainda não foram criadas.”

“O esforço não foi feito apenas no aspecto material, na construção do edifício e do seu equipamento, máquinas modernas e aparelhos modernos, mas também nos preocupamos com o homem, aquele que vai vos cuidar, como médicos e enfermeiros”, disse, indicando que “fomos buscá-los para vos assistir, trouxemos nacionais e estrangeiros, temos aqui especialistas cubanos que estão a cobrir a lacuna deixada pelos nacionais, uma vez que o nosso país ainda tem carência de técnicos em certas especialidades”, disse.

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