Nesse sentido, o conclave, segundo a sua resolução final, decidiu que o MPLA deverá homenagear, em tempo oportuno, as duas individualidades políticas.
O MPLA passa a contar, assim, oficialmente, na sua história, com cinco presidentes, nomeadamente Ilídio Machado, Mário Pinto de Andrade, Agostinho Neto, José Eduardo dos Santos e, doravante, João Lourenço.
Ilídio Tomé Alves Machado foi o primeiro presidente do MPLA, até ser preso, em 1959, por actividades subversivas contra o regime português da altura,[tendo indicado Agostinho Neto como seu substituto.
Quanto a Mário Pinto de Andrade, tornou-se activista político, na década de 60, e exerceu o cargo de presidente do MPLA, entre 1959 e 1962 e o de seu secretário-geral, entre 1962 e 1972.
Congresso recomenda tributo aos fundadores do MPLA
Os fundadores do MPLA deverão ser homenageados nos próximos tempos, na sequência de recomendações do VI congresso extraordinário do partido, que agregou neste sábado, em Luanda, 2 mil e 448 delegados.
Entre os homenageados devem constar Elídio Tomé Alves Machado e Mário Coelho Pinto de Andrade, primeiro e segundo presidentes do MPLA, respectivamente, assim como Domingos da Silva, Viriato da Cruz, Lúcio Lara, Deolinda Rodrigues, Daniel Chipenda e Matias Mingueis.
O reconhecimento será extensivo aos antigos combatentes e veteranos da pátria, aos militantes do MPLA que, nas distintas frentes, defenderam a independência nacional, a soberania, a paz e a democracia de Angola.
Como tributo, os congressistas recomendam diversas distinções, incluindo a atribuição dos seus nomes na toponímia das cidades e locais de interesse público e histórico do país, no intuito de perpetuar os nomes e feitos destes.
No conclave, foi outorgado, a José Eduardo dos Santos, os títulos de Presidente Emérito, de Membro Honorifico do Comité Central e de Militante Distinto do partido.
