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Terça, 04 Setembro 2018 16:01

Presidente da República sugere aumento do investimento chinês

O Presidente da República, João Lourenço, sugeriu hoje, terça-feira, em Beijing (China), o aumento do investimento directo de empresas chinesas na produção de bens de consumo em Angola.

João Lourenço, que discursava na Cimeira do Fórum de Cooperação China-África, afirmou que o aumento do investimento deverá ser feito por via de parcerias mutuamente vantajosas com empresários angolanos.

Segundo o estadista angolano, o entendimento deve incluir a partilha de tecnologia, conhecimento científico e a formação de quadros angolanos.

Sublinhou que a nova legislação do país, nesse segmento, tornou-se mais atractiva ao investidor nacional e estrangeiro, criando um melhor ambiente de negócios.

Para assegurar o êxito desses programas bilaterais de cooperação, considerou importante que se estabeleçam mecanismos práticos.

Para o Presidente da República, esses mecanismos devem possibilitar o acesso aos recursos financeiros necessários para o sucesso das medidas de políticas estabelecidas pelas nações africanas.

João Lourenço considerou necessário que as instituições bancárias africanas e da China desempenhem um papel importante.

O foco é tornar "real esta vontade política de ambos os lados, em proporcionar os recursos e desenvolver projectos que assegurem um desenvolvimento mutuamente vantajoso.

"A soma dos cidadãos dos países que integram o FOCAC ultrapassa já cerca de um terço da população mundial", alertou.

Na óptica do Chefe de Estado angolano, esse aspecto constitui razão suficiente para se elevar a novos patamares a cooperação existente.

No primeiro trimestre do ano em curso, as trocas comerciais entre os dois países cresceram 22,4 por cento, tendo atingido 6.80 biliões de dólares norte-americanos (USD).

Neste período, a China vendeu a Angola produtos avaliados em 481 milhões de USD e comprou mercadorias avaliadas em 6,32 biliões de dólares.

Em 2017, o comércio entre Angola e a China cresceu 43,42% para 22,34 biliões de dólares norte-americano (USD), com a China a comprar mercadorias a Angola no valor de 20. 047 USD e a ter vendido bens no valor de 2.297 milhões de USD.

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