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Segunda, 02 Julho 2018 21:01

Vozes criticam indicação da canditura única à liderança do MPLA

A indicação por aclamação de João Lourenço, pelo Comité Central do MPLA, como único candidato à liderança do partido no poder em Angola continua a provocar algumas reacções.

Novo partido político na forja em Angola

Dois antigos dirigentes do MPLA questionam a indicação de João Lourenço como “candidato único” para a sucessão do José Eduardo dos Santos na liderança do partido.

O general Silva Mateus, que lidera a União das Tendências no seio do MPLA, aponta Santos de ser o principal responsável pela falta de democracia interna no seio do partido.

Silva Mateus considera que foiJosé Eduardo dos Santos quem impediu candidaturas alternativas à presidência do partido quando anunciou que se retiraria da vida política.

O general Silva Mateus, que também dirige a Fundação 27 de Maio, disse ter reunido toda a documentação para apresentar uma candidatura, mas recuou para que os seus apoiantes não fossem alvo de represálias.

Outro histórico do MPLA, que se manifestou “desiludido” com a candidatura únicapara a eleição do presidenteé o médico Mário Afonsode Almeida “Casssessa” que, num artigo de opinião publicado num dos jornais em Luandadisse que os estatutos permitem a qualquer militante candidatar-se à liderança desde que reúna as condições exigidas nos «estatutos.

“O facto de o militante João Lourenço ter sido já por isso estranhamente escolhido por um órgão superior do partido, de onde partem orientações para os escalões inferiores , afasta desde logo a possibilidade ou a vontade de outrodirigente ou outro militante de candidatar nos termos dos estatutos”, precisou o general “Cassessa”.

O antigo ministro da Saúde e deputado do MPLA lamentou quenão será desta vez que haverámais de um candidato a líder do MPLA. 

Movimento de Unidade Nacional critica MPLA e oposição por "legitimar a desgraça dos angolanos"

Angola poderá em breve contar com um novo partido que se diz contra o partido no poder o MPLA e contra a ineficácia do principal partido da oposição a UNITA.

No passado sábado, 30, foi lançado em Luanda, no Municipio de Viana, o manifesto político do Movimento de Unidade Nacional MUN, que vai requerer a a sua legalização como partido político no u no Tribunal Constitucional.

Em entrevista concedida á VOA, a partir da Coreia do Sul , onde se encontra a convite dos empresários daquele país asiático o líder do Movimento de Unidade Nacional, , o “Karl Manuel Mponda disse Angola precisa de um partido político capaz de acabar com a hegemonia politica do MPLA e instaurar no país “uma nova ordem social onde o cidadão é respeitado, onde o empresário promove negócios dando emprego e o bem estar do cidadão e contribuindo com os impostos para a economia do país, uma sociedade que confere poderes ao parlamento para fiscalizar a acção do governo”.

Por outro lado Ermelinda Freitas, activista dos direitos humanos em Luanda, e ex-militante da UNITA no Município do Cacuaco, e que assumiu a liderança das mulheres doMUN disse que “já não é tempo de se continuar a engolir sapos”.

Freitas acusou os partuidos da oposição de legalizarem as acções do MPLA ao aceitarem os resultados das eleições que consideraram em primeiro lugar de ilegais.

Ermelinda Freitas por outro lado criticou a oposição angolana aquém diz ter legalizado o sofrimento do povo ao aceitar os deputados da UNITA e da CASA CE tomar posse no parlamento, lembrando que as eleições de 2017 foram ganhas pela UNITA.

“as pessoas já estão cansadas de mentiras e não são só as mentiras do governo mas também das mentiras da oposição”, disse

A oposição “não fez nem mais nem menos que legitimar a desgraça dos angolanos”, acrescentou  Voanews

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