A empresária angolana Isabel dos Santos afirmou nesta quarta-feira "a situação está a tornar-se cada vez mais tensa [em Angola], com a possibilidade de se juntar à crise económica existente uma crise política profunda".
O ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, disse, nesta quarta-feira, em Lisboa, ser “boa notícia” o facto de o Banco Português estar a identificar clientes angolanos, apesar de não confirmar esta informação.
Do primeiro ano de presidência de Angola resultam sobretudo medidas políticas. Mas que país se segue quando, perante uma economia em crise profunda, falta fazer tudo o resto? Entrevista a Alex Vines.
Um forte dispositivo de segurança marcou hoje a chegada do Presidente angolano, João Lourenço, a Lisboa, onde na quinta-feira inicia a sua primeira visita de Estado ao país, constatou a Lusa no local.
O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola disse hoje, em Luanda, que a matéria sobre o "27 de maio" de 1977 deve ser vista "com sentido de Estado e muita responsabilidade", tendo como um dos princípios a reconciliação nacional.
O movimento independentista de Cabinda afirmou hoje esperar que a visita de Estado que o Presidente de Angola efetua de quinta-feira a sábado a Portugal "não contribua para o silêncio" de Lisboa sobre aquela província angolana.
A Assembleia Nacional angolana aprovou hoje, com voto favorável da oposição, a proposta de Lei sobre o Repatriamento Coercivo e Perda Alargada de Bens, permitindo o confisco de "bens incongruentes domiciliados no exterior do país".
O equilíbrio de forças alterou-se na Unitel, a operadora que domina o mercado de telecomunicações angolano e que há muito está no centro de uma disputa entre a PT Ventures – que antes era da antiga Portugal Telecom e hoje pertence à brasileira Oi – e a empresária Isabel dos Santos.
O ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos disse hoje que deixou um orçamento de Estado pronto para o atual chefe de Estado, João Lourenço, mas este preferiu elaborar um novo documento, atrasando o processo habitual.
A polícia angolana exortou hoje os cidadãos a não comprarem produtos, bens alimentares e diversos, na via pública, afirmando que tal comportamento constitui uma "transgressão administrativa" punível nos termos da lei vigente no país.