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Sexta, 30 Março 2018 21:43

Um enquadramento da greve decretada pelos Professores à luz das Escrituras Sagradas

Certa vez, os discípulos de Jesus Cristo. Entenderam ir reivindicar a entidade máxima (Jesus Cristo). Que lhes tivera incumbido a missão de evangelizar. Os discípulos de Cristo eram, são, educadores. Mas a sua educação como, tinha e tem foco no evangelho, é uma educação religiosa. Essa educação religiosa se distingue das outras educações religiosa, pois ela tem como o foco, Jesus Cristo. Os discípulos eram, são professores, mas educavam e educam religiosamente as comunidades. O ministério de Jesus Cristo já naquela altura era apoiado através dos fiéis de ponto de vista material.

Por Manuel Tandu

Deste modo os discípulos de Cristo na qualidade de educadores, na qualidade de professores, o seu sustento pra suas famílias era oriunda destes apoios materiais vindo dos fiéis que apoiava essas actividades. Quer dizer, não passavam nem eles e nem as suas famílias fome. Mas mesmo assim entenderam ir reivindicar, perante o Cristo. A questão fundamental foi sobre o que ganhariam, a questão levantada foi sobre os rendimentos. Já naquela altura, tinham já entendido que o trabalho feito tinha que ser igual a recompensa. Era, é, um trabalho de vários riscos, deste modo a recompensa, ou o rendimento tinha que ser igual ao trabalho. A educação religiosa que ministravam ajudava, bastante as comunidades, era um trabalho árduo, mas eles a exerciam com amor.

Então, alguém entre eles tinha que apresentar estas reivindicações a Jesus Cristo. Claro que antes houve uma concertação entre os discípulos pra que aquilo que o discípulo Pedro iria dizer, seria os que todos desejavam que tivesse sido resolvido. Então o discípulo de Cristo, Pedro, depois do cumprimento de mais um dia do dever, disse o seguinte a Jesus Cristo: "Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos, que receberemos"? (Mateus 19:27). Atenção, eles não passavam fome e nem as suas famílias, pois o ministério de Jesus Cristo era apoiada materialmente pelos fiéis, e eles se beneficiavam disso.

Eles reivindicavam melhorias, rendimentos compatíveis ao dever que cumpriam. Eles eram educadores, e educavam as comunidades através do evangelho, e essa educação religiosa. Em função das suas especificidades exigia melhores condições de trabalho e de rendimentos. Então foram a Jesus Cristo e apresentaram as reivindicações. No actual contexto se poderia chamar o acto de apresentar estas reivindicações como um acto de apresentar um caderno reivindicativo!

Falaram como o patronato (Jesus Cristo), apresentaram as inquietações. Jesus Cristo ouviu atenciosamente, a reivindicação. Na qualidade de ser filho de Jeová, e saber da importância capital da educação no seio das comunidades, e de saber o que é educar, pois ele também educava, pois ele também entrava no terreno e educava, ele também sentia na pele o que é educar. Por ser pessoa de bem no verdadeiro sentido da palavra... disse: " Em verdade vos digo que vós, na regeneração, o filho do se assentar no homem trono da sua glória, também vos assentareis sobre os doze tronos pra julgar as doze tribos de Israel"! (Mateus 19:28).

E pra saberem o quão Ele levava em consideração a educação, e o trabalho que era desenvolvido pelos educadores enviados por si, disse mais: " E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna"! (Mateus 19:29). Ó Jesus Cristo! Ó Jesus Cristo! Quão é a sua consideração pela educação religiosa e pelos que se dedicam e  trabalham pra esse fim!  

Então pra Cristo a educação religiosa é o alicerce, é a base duma sociedade, pois sem ela se desmorona. O discípulo de Cristo educa a sociedade de ponto de vista religioso, através do evangelho de Cristo. Há aqueles professores que se dedicam em educar a sociedade não de ponto de vista da educação religiosa.

Esses professores têm como o patronato o Ministério da Educação. Há anos vem reivindicando, para que os rendimentos sejam compatíveis ao trabalho que realizam. Mas há um silêncio ensurdecedor do patronato, há um deixar sempre pra depois o cumprimento dessas reivindicações. Jesus Cristo na qualidade de patronato cumpriu com o que os seus discípulos reivindicavam. Isso levou com que não houvesse a paralisação do trabalho, isso levou com que fossem motivados. Os professores só chegaram em avançar novamente com a greve pois a entidade empregadora, coloca sempre pra depois o cumprimento das reivindicações. Coloca sempre em segundo plano a educação.

Os professores farão a greve, e não é, porque não ama a sua profissão, mas é porque o dever de ser equivalente aos direitos. Jesus Cristo sabia disso e cumpriu com as reivindicações dos seus discípulos. Cabe ao executivo que faça, o que Jesus Cristo fez. Pois se o estado é pessoa de bem, claro que as suas instituições que a compõem também são pessoas de bem.

O acto de reivindicar não é pecado a luz das Escrituras Sagradas. Pois os discípulos de Cristo também usaram esse direito e reivindicaram, só não houve uma paralisação, porque o Nosso Senhor Jesus Cristo sabendo da importância capital da educação e dos que trabalham para esse fim, cumpriu com as reivindicações. A reivindicação e a greve, também a luz da Constituição da República de Angola (CRA) não são actos ilícitos, são actos lícitos. 

A greve é a consequência do não cumprimento das reivindicações da parte duma entidade empregadora.

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