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Quarta, 17 Agosto 2016 23:19

O sétimo congresso do MPLA e os desafios do futuro.

O MPLA, cinge -se numa franja arquitectónica de linhas políticas entrelaçadas, cujo arquétipo, é histórico, apropriado a um processo de organização estrutural continuada e sólido, processo esse que, se delibera no domínio social de maneira permanente e amplificado. 

Por João Henrique Rodilson Hungulo

Em toda trajectória sua, foi capaz de pespegar a ordem e a disciplina, tendo como matriz capital, a defesa dos interesses dos menos favorecidos (as massas populares), desde outrora, até ao processo mais adulto, o MPLA, se identificou e se identifica, como uma organização pro – activa na defesa dos interesses cimeiros da angolanidade; projecto este, criado outrora por jovens estudantes das províncias ultramarinas, que pelo tormento horrendo tomado às fustigadas pelo seu povo, a angústia que dele provinha, não tardara por tomar conta de seus corações importunados pelo sofrimento hediondo que perseguia o seu povo como leões famintos em busca de carne de caça. 

Era por causa desse drama trágico, que heróis firmes, destemidos e ousados, assumiam um sentimento de patriotismo na defesa de interesses intransigentes que clamavam pela liberdade popular, a ferro ou a fogo.  

Exprimiam a canga do seu povo, através do talento, passando a viver na exaltação patriótica pela escrita poética e pela música revolucionária, o sofrimento de um povo perdido na penumbra de um obscurantismo desnorteado que não se media nem a metro, nem a balança, comparado apenas como um navegador perdido pelo oceano fora, sem eira, nem beira. Foi através de círculos culturais clandestinos em Lisboa, que o MPLA nasceu.

Surgiu no fim dos anos 1950 da fusão de vários pequenos grupos anti-coloniais existentes no interior de Angola, iniciando a sua acção em 1961 entre os finais dos anos de 1950, princípios de 1960 agrupando as principais figuras do nacionalismo angolano, intelectuais de proa, estudantes no exterior, sobretudo em Portugal, e batalhadores contra o colonialismo.

Não é a toa, que o MPLA, é até aos nossos dias, a organização política mais harmónica e mais bem estruturada entre todas as organizações de cunho político que assistem ao continente Africano, com o seu contributo ideológico e político. Tal evidência, se explica, em virtude de sua origem primeira, ser fruto do pensamento de intelectuais de vante, que exprimiam o sentimento patriótico angolano, a todo custo, não adiando nunca, o desejo de pagar a defesa da pátria e de seus filhos, incluível, com a própria vida, por se situarem numa revolta assombrosa, justificada pelas atrocidades que faziam do seu povo um fardo do desespero vendido para o enfado e distratos ímpares nunca antes vividos.  

O MPLA, elucidou o caminho pelo qual o país teve de marchar, fazendo face a barreiras espinhosas que talvez, nem mesmo, uma varra mágica seria susceptível de as transpor. O MPLA bruxuleou o nosso passado, passando a libertar nossos antepassados das correntes da escravidão, razão mediante a qual, o destino do MPLA, enquanto organização popular, está ligado ao povo, porque sua matriz política, se define na defesa dos interesses primeiros da sociedade angola no seu todo, sem distinção de cor, raça, origem, clã, tribo, fisionomia, nem mesmo estrato social. Por tal sorte, surge o adágio popular: «o MPLA é o povo, o Povo é o MPLA».

Com suas estruturas bem interligadas, desde as células do partido (CAP), até mesmo as estruturas mais complexas, com uma linha de acção política completamente coesa, é neste ritmo político que o MPLA, erige a sua forma de governo, através de instituições bem afincadas na planificação actuante, com previsão das necessidades sociais no seu todo, integrando um plano que abarca o país até as zonas mais recônditas, através de arranjos urgentes daquelas situações que vão surgindo no âmbito da governação, definindo desde logo, programas e projectos de acção munidos de estratégias sólidas, feitos por meio de uma cultura de discussão de ideias, através de congressos ordinários e, do pesar de opiniões válidas à resolução de problemas que circundam o hoje da sociedade angolana e invadem também o seu futuro, amanhã.

O MPLA, é sem sombras de dúvidas, o caminho certo para a evolução do País, pois que no seu programa de governo, impõe a diversificação da economia nacional, através da definição e projecção do «know - how» que importa – se com os riscos previsíveis na governação, através de políticas que privilegiem a mão-de-obra nacional e o desenvolvimento inéditos do país.

Se a agricultura é a base, a indústria deve ser factor decisivo.

No seu programa de governo, discute com delicadeza as estratégias a serem impostas para abater o actual contexto económico que assola ao não mais poder ser o país, por intermédio de uma crise económica. O MPLA, define um programa de governo, embasado na evolução do país de forma imparável, em todos os níveis dos estratos sociais, através da equidade das riquezas do país, da justiça social sólida e sobre tudo na resolução dos problemas de base que assolam o contexto social, procurando traçar metas que venham inverter o actual contexto da crise económica que sufoca o mercado angolano; enaltecendo o empreendedorismo nacional, bem como na acção de políticas que visam dar relevo as questões prementes do actual sistema de saúde e da educação, é através do seu sétimo congresso que o MPLA, definirá as linhas mestras que iluminarão a marcha dos próximos cinco anos de governo, cuja vitória já está garantida. Neste congresso, também, se fará a reestruturação do partido com a substituição de uma massa jovem que poderá disponibilizar o seu contributo enérgico para o alinho da vária ordem de diligência de que no país procura por dar resolução.

O MPLA reitera que, o futuro do país passa necessariamente por criação de linhas fortes de economia emancipada, e mais competitiva, de forma a não dependermos excessivamente do petróleo e das importações estrageira.

O MPLA se posiciona na vanguarda da economia progressiva e auto - sustentada, através da imposição de políticas que venham inviabilizar a existência de falsos empresários, que recebem comissões em troca de serviços que prestam ilegalmente a empresários estrangeiros desonestos, ou que façam essas fortunas à custa de bens desviados do Estado ou mesmo roubados, enriquecendo desde logo de forma ilícita e imprevisível.

O MPLA, exalta a não necessidade para o país de tal tipo de empresários, que somente excitam o culto da corrupção, contribuindo assim para a sua dependência económica e política de ciclos externos, o MPLA, defende a necessidade de se priorizar os projectos estruturantes, os de maior rentabilidade, os mais competitivos e inovadores.

O MPLA, defende o apoio incondicional aos empresários com provas dadas, nomeadamente em eficácia e responsabilidade e mais comprometidos com o futuro do país.

Tal aposta se cinge de forma obrigatória, no crédito a ser dado em empresários que sabem realizar licitamente os seus negócios no mercado interno e externo, para constituírem riquezas e contribuírem para aumentar o emprego e fazer crescer a economia.

O MPLA reitera que, não deve – se confundir estes empresários com os supostos empresários que constituem ilicitamente as suas riquezas, reiterou o Presidente, frisando que "a verdadeira riqueza dos países está acima de tudo na força, na habilidade e na capacidade criativa do seu povo.

O MPLA, está disposto a assumir os seus próprios erros, cometidos no passado, e através da contribuição activa do povo poder resolver os problemas populares, exaltando em gesto de resolução e em primeira linha, as lacunas que pairam no seio da sociedade, pois que todos inteligentes reconhecem os seus erros, aqueles que sendo inteligentes não reconhecem os seus erros, vivem na penumbra da ilusão.

O MPLA, ressalta desde logo, uma governação mais democrática, mais próxima às comunidades, cujo slogan é: «Deixar de governar para o cidadão, passando a governar com o cidadão» por forma a «com ele encontrar as soluções" que o país precisa, "no quadro de uma democracia participativa».

Criando assim, uma economia independente, que não fixa a sua miragem absoluta sob a rentabilidade monetária da venda do crude, mas antes pelo contrário, que consiga responder as necessidades ordinárias do povo no seu todo, dando solução as questões que afligem as necessidades do povo hoje e no seu futuro, amanhã, reduzindo também a importação. MPLA, deixou ainda um desafio para todos os angolanos, segundo o qual: a riqueza de um país não está no seu subsolo, essa está nas boas ideias e na capacidade inovadora do seu tecido económico. Enaltecendo a partir desta afirmação, a teoria de Adam Smith que se cinge nas ideias e não na matéria-prima de um país como factor decisivo do progresso.

A evolução da terra e dos homens, não é uma palavra oca, é a construção de uma nova consciência, é o despertar dos homens para um novo mundo, onde os quais são os participantes obrigatórios.

O OMPLA, é o único partido capaz de construir um futuro risonho para Angola, e constituir Angola numa estrela reluzente que iluminará o firmamento de África – amanhã, sem o MPLA, o futuro que nos espera, jamais poderá ser nosso!

Sem o MPLA, Angola jamais poderá se firmar como uma pátria poderosa e desenvolvida desde o ponto de vista científico, tecnológico, económico, do desporto, cultural e além. O MPLA, é um partido visionário, preparado e disposto a levar o país a uma paragem do progresso definitivo.

Bem – haja ao sétimo congresso ordinário do MPLA!

MPLA com o povo rumo a vitória em 2017

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