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Sábado, 04 Abril 2020 16:52

Há dificuldades de se perceber quando é que um palavrão de um kudurista diz tanto e mais?

Do que os mil discursos e analises ilusórias e demagogas de alguns vagabundos escravos da vida política dúbia angolana.

Era só para dizer, que eu também como alguém que considera sempre à musica seja de que estilo for, como um dos elementos mais importantes da vida psicossocial do homem em o geral. E do africano em particular porque este aprende a andar com música ao mesmo tempo que aprende a dançar por causa do ritmo que já traz consigo no sangue.

De que eu mesmo também, sou fã do kuduro e que sei captar algumas mensagens de certos kuduristas mesmo quando cantadas com um certo excesso de palavrões ou calão. Mas atenção, com este texto não quero aqui de forma alguma estimular, encorajar.

Nem muito menos aplaudir aqueles palavrões, que ferem a sensibilidade das pessoas por causa da cor da sua pele, religião, forma de pensar ou de agir, nada disto manos.

Gosto daquele kuduro que mesmo com palavrões, onde o kudurista tem em mente o que diz, o que silencia, como diz e em que circunstancias o faz. Por exemplo num contexto em que você kudurista tiver que enfrentar um regime que não percebe outra linguagem se não a dos palavrões.

Já sabes que se não os utilizares eles nunca te vão ouvir, pois é a única forma de te fazeres sentir e se não tiveres outra para produzir efeitos e sentido ainda melhor. Há vários aspetos que precisam ser levados em consideração antes de se usar e se abusar deste ou daquele palavrão, e até mesmo antes de se considerar um kudurista de mal educado ou ordinário.

Só por ter chamado de filhos da pu.... num determinado contexto á certos políticos que lhe colocaram numa determinada situação e posição como se fossem todos colegas da mesma roscaria...

Continuarei

Por Fernando Vumby

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