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Terça, 14 Janeiro 2020 23:37

Pesquisas apontam que MPLA corre riscos sérios de perder as eleições autárquicas e gerais (2020/2022)

Uma pesquisa realizada recentemente, apontou que cerca de 89% dos entrevistados não votariam em candidatos do MPLA para as eleições autárquicas, quanto a eleição do Presidente cerca de 51% dos entrevistados continua a confiar os seus destinos em João Lourenço.

A maior parte da amostra salientou não haver nenhuma mudança no panorama nacional, desde o ponto de vista social com o MPLA em frente do destino do País, 24% dos entrevistados afirmou que o programa de luta contra a corrupção está a ser uma forma de desviar a atenção do povo, enquanto isso, agravam – se os problemas sociais, com a vida cada dia mais difícil que nunca; 28% afirmou não existir futuro para a juventude angolana, pelo que a amostra salientou ser óbvio procurar emigrar, uma vez que Angola não apresenta nenhum futuro valioso para a juventude; 30% afirmou que o actual regime está mais interessado em lutar contra a figura do anterior presidente, e desviar as atenções do povo a luta contra os marimbondos enquanto o povo sofre pior que na era colonial.

Mas, se JLO pensa que somente o Diabo governa Angola, deverá saber que o Diabo nunca foi mais poderoso que Deus. Deus é um ser soberano, e com Deus não se brinca. Quem goza com a bondade do povo, deprecia a vontade de Deus, pois que, fomos feitos imagem e semelhança de Deus.  JLO afirmou que “Não há milagre, Jesus Cristo já morreu há muito tempo.” Trata – se de uma blasfémia, pois que, Jesus Cristo não morreu eternamente, ele ressurgiu dos mortos, e está sentado à direita de Deus. Jesus morreu carnalmente, mas mantém – se vivo espiritualmente. Jesus Cristo morreu carnalmente pelos nossos pecados. Não só pelos nossos, mas também por aqueles homens e mulheres que viveram antes dele e, portanto, não o conheceram e, enfim, por toda a humanidade vindoura. Sendo assim, é inevitável que olhando para o crucifixo, com aquele corpo que foi torturado, ferido, riscado de correntes e coágulos de sangue expostos, aqueles pregos que perfuram a carne, aqueles espinhos presos na cabeça de Jesus, qualquer um se sinta culpado, e não é lícito hoje afirmar que Jesus Cristo tenha morrido há muito tempo, pois, este anda vivo espiritualmente. É uma blasfémia dizer que “Jesus Cristo já morreu há muito tempo.”

O Filho de Deus acabou no patíbulo pelos nossos pecados! Corre-se o risco de sentimentos de culpa infiltrarem-se como um tóxico nas profundezas da psiquê humana, tornando-se irreversíveis, a ponto de condicionar permanentemente a existência do indivíduo, como bem sabem psicólogos e psiquiatras, que não param de atender pessoas religiosas devastadas por medos e distúrbios. Na verdade afirmar que “Não há milagre, Jesus Cristo já morreu há muito tempo”, é falta profunda de temor à Cristo. Disse Jesus Cristo “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai, senão por mim (João – 14:6).” Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar (Mateus – 11:27).” Dizer que Jesus Cristo já morreu há muito tempo, é um acto de mundanismo e de desdém à Cristo e ao seu próprio Pai.

Há factos marcantes que não poderão nunca levar o MPLA à vitória actualmente. Há um ano atrás o Presidente João Lourenço gastava cerca de 64 mil euros por hora num super avião de luxo: João Lourenço para a sua viagem à Espanha escolheu um avião que custa cerca de 320 milhões de dólares. Neste mesmo ano, uma de suas filhas terá dado à luz numa maternidade da EUA gastando mais de 200 mil dólares. Num País em extrema crise, o Presidente da República exibe no seu pulso um dos relógios mais caros do mundo, num preço de 300. 000, 00 (Trezentos mil euros). Com tantos erros à serem cometidos acham que iriam ganhar as eleições? Que eleições? Dos céus ou da terra? De Angola terra de nossos Pais ou de um outro planeta? É impossível tal acontecer, face ao volume de descontentamento social que aflige o povo angolano. O badalado casamento da filha do presidente da Assembleia Nacional, onde João Lourenço foi padrinho e figura de destaque, mostrou que apesar da dita mudança de “paradigma”, há pessoas, com elevadas responsabilidades políticas, que alimentam o insulto avulso e o desdém aos angolanos menos afortunados materialmente. Em 44 anos de independência, Angola nunca passou por momentos tão difíceis do ponto de vista económico e social quanto os actuais. Neste momento, Angola vive aquilo a que se chama a tempestade perfeita, ou seja, a combinação de várias adversidades: à profunda crise económica, provocada não apenas pela queda do preço do petróleo, junta-se a seca, que está a dizimar pessoas e animais no sul do país. É num contexto destes, que João Lourenço, Presidente da República apadrinhou o casamento da filha de Fernando da Piedade, a terceira figura do Estado, decidindo assim, ambos os parceiros de arma e de poder, dar ao país uma manifestação ostensiva de desdém para com aqueles que vivem directamente na carne os efeitos da crise económica e social. Mas aquilo que foi antecipado nas redes sociais como o casamento do século não teve nada de elevação ou elegância moral. Pelo contrário, aquilo foi uma degradante manifestação de mau gosto, insensibilidade, obscenidade e, sobretudo, de boçalismo, um comportamento a que poucos novos-ricos do terceiro mundo resistem. Mesmo nos seus piores deslizes, nunca José Eduardo dos Santos aceitaria fazer tal facto completamente desdenhoso e desumano. Num País em que há pessoas a morrerem devido a fome e a seca, nenhum Presidente aceitaria apadrinhar um casamento onde se gastam milhões de dólares para serem queimados em pouquíssimas horas de festa. Numa das mais tenebrosas eras de todas as épocas, talvez na pior crise da história desde que Angola surgiu como nação. Nandó não chegou a PR, mas conseguiu suplantar qualquer um que tenha lá chegado. É um feito e tanto!

Enquanto crianças aprendemos que Angola é um País bastante rico e belo. No tempo do colono, ou no tempo dos nossos bisavós ou avós, muitos afirmaram ter vivido em um país colonizado pelo português mas que tinha alguma qualidade de vida para cada cidadão, os escudos tinham algum valor monetário. Os nossos pais cresceram a ouvir a história de que vivem num país em via de desenvolvimento ou do terceiro mundo, é o mesmo facto que marca a nossa trajectória neste País, muitos de nós anseiam que os nossos filhos, netos e bisnetos, não possam ouvir que vivem num país do terceiro mundo, porque na escola são ensinados que o País que vivem é rico e belo.

Hoje com João Lourenço como presidente nota – se:

1 - Mais de 70% do povo angolano está completamente descontente com a actual governação. Mais de 86% do povo não tem esperança pelo futuro do País.

2 - A maior parte dos jovens angolanos anseiam serem emigrantes para a Europa, devido a vários problemas sociais existentes em Angola e quase sem soluções.

3 - Em Angola, a população é maioritariamente jovem, com alta taxa de natalidade, porém, o povo vive muito mal, na miséria e na pobreza extrema.

4 - A resposta provável, ao aumento dos problemas sociais em Angola, pode resumir-se em: falta de vontade política do Governo de João Lourenço, herança colonial, ingerência estrangeira, o orgulho e ganancia dos líderes angolanos. E muitos angolanos enganados pensam que as organizações do ocidente são instituições filantrópicas ou de caridades, mas na verdade, são um verdadeiro abutre como dizia Neto: “África é como uma carne inerte onde cada abutre vem debitar o seu pedaço.”

5 - O cenário da fome no Cunene e no Cuando Cubango, e as catástrofes sociais marcadas pelo aumento progressivo da criminalidade infanto – juvenil, aumento dos problemas sociais, aumento da prostituição mostram como João Lourenço se está a perder na caminhada.

  1. Em Angola, mais de 50% do povo vive abaixo da linha da pobreza e mais de metade do povo sofre de insegurança alimentar e falta de emprego, alimentação, moradia, e educação.

Angola de João Lourenço parece não crescer nenhum dígito, desde o ponto de vista económico, com a implementação do IVA (imposto do valor acrescido) agravar – se – á a inflação, embora há economistas que defendam o contrário e que o IVA é uma forma de correcção do imposto de consumo, todavia, o IVA agravará a condição económica do povo angolano. Os progressos e disparidades se complementam no País rico com o povo muito miserável. No âmbito da educação, aumenta a escolaridade dos angolanos que vivem em zonas urbanas, mas não se garante a qualidade do ensino nas Escolas secundárias, nem sequer nas Universidades do País. O acesso à água continua sendo impossível para muitos no País, sobretudo no sul, como no Cunene e no Cuando Cubango, onde mais de 6 cidadãos morriam por dia devido a seca e a fome… E as desigualdades sociais continuam sendo enormes no País.

Com relação à situação política, sabe – se que, actualmente não existe democracia, de facto, muitas são as ameaças realizadas contra os que têm ideia livre sobre o presente e o futuro da nação angolana.

No entanto, seria imperativo que João Lourenço primasse pela reconciliação do MPLA por meio da valorização dos actores da história do MPLA, por meio de um fim à estratégia de “Vingança e caça às bruxas.”

Seria imperativo redefinir uma política para o futuro do MPLA que está completamente desunido e deitado ao tapete do descrédito. Seria imperativo repensar políticas sobre o futuro da criança e do jovem angolano, vítimas de um tempo sem futuro, e seres mais vulneráveis da violência e da pobreza que se assiste em Angola. Angola é um País com grandes riquezas naturais, mas a população não se beneficia delas.

Ainda que muitos cépticos ousam dizer que o MPLA ganhará as eleições, acreditamos nós (pesquisadores independentes) que estes andam vestidos da mais profunda cegueira que os deixa mais cegos que Camões, incapacitados de auscultarem até o que é menos óbvio. O MPLA de João Lourenço está perto de perder quer as eleições autárquicas, quer as eleições gerais de 2022, talvez um milagre da dimensão de Cristo que ressurgiu dos mortos os lançará longe dessa morte que já tem um dia marcado. Há também pessoas versadas em mentir, que mesmo que sintam perdidos no abismo, ainda assim, duvidam que o mar tem propriedades de afundar a quem nele mergulhar, caso este não tenha faculdades de nadar sobre as águas, talvez, ironizando o que passam, tratam de ser o oceano repleto de tubarões no pelo palco de diversão, mesmo que os quais, não saibam nadar. É o caso do MPLA de João Lourenço ter anunciado actualmente que irá ganhar as eleições autárquicas e eleições gerais, quais os dados que o actual regime liderado por João Lourenço dispõe para que ganhe de facto as eleições autárquicas e gerais? Que estudo credível o regime terá realizado para ter como prova uma vitória esmagadora nas eleições de 2020 e 2022? O Chefe da bancada parlamentar do MPLA de João Lourenço Sr.º antropólogo Américo Kuononoca afirmou que “Nas eleições de 2017, dos 164 municípios do país o MPLA ganhou 156, isto é para ter medo? O MPLA é um partido de consenso, é uma máquina que trabalha, prepara muito bem, não tem medo.” Para o antropologo Américo Kuononoca “é uma falsa expectativa pensar-se que o seu partido tenha medo das eleições autárquicas porque quem está mais interessado para que estas eleições se realizem é o MPLA.”

Mas o senhor antropologista Américo Kuononoca está vedado de faculdades para perceber o que se passa por cá fora, de facto, o Sr. não terá realizado um estudo sequer com algum teor científico que o levam à tais especulações, são falsas as afirmações segundo as quais o MPLA não tenha medo das eleições autárquicas, pelo que sabe aos nossos dias, a vitória do MPLA em 2017 foi vestida de inúmeras indagações, até então, aos nossos dias, não se sabe, de facto, se o MPLA terá mesmo ganhado, ou decidiu passar pela porta pequena, e dar um xeque – mate à oposição com o uso da máquina da corrupção, o que o Sr. antropologista aqui releva estar em causa é a “Máquina”, a “Entourage”, infectada por um vírus feroz que atende somente à vaidade da fraude eleitoral e da corrupção, deste modo, sabe – se que, o MPLA ganhará sempre as eleições, mesmo antes destas terem acontecidos, aliás, a “Máquina” tem os resultados preconcebidos, antes mesmo destes terem sido divulgados e antes do processo ter tomado conta do País. A exemplo disso, está a imagem da Dona Júlia, inundada de medo, lia os resultados da CNE a cada copo de água ingerido, provou diante do mundo inteiro de que os resultados eleitorais de 2017 estavam completamente infectados por dúvidas escandalosas, é sorte que Angola não tem oposição de facto há anos. Se houvesse uma oposição com cabeça, tronco e membro, em 2020 e 2022 João Lourenço veria o seu poder deitado ao tapete. E as bocas tomadas à dianteira de que o MPLA irá ganhar as eleições seriam um verdadeiro tiro dado no próprio pé, o MPLA está mais sujo que nunca, JLO fez o favor de tornar o Partido numa Prostituta nua posta à circular às ruas, como ousam dizer que o MPLA irá vencer as eleições autárquicas e gerais? É impossível, isso vir acontecer, mas na verdade, já sabemos porque mecanismo se profetiza uma vitória esmagadora mesmo possuidores do excessivo descrédito actual. A guerra de JLO contra Eduardo dos Santos fragilizou o MPLA, deitou o MPLA ao tapete, desacreditou o MPLA. Miala e Lourenço querendo se vingar do seu passado sacrificaram a credibilidade popular do Partido, desde logo, que argumento trarão para fundamentar os 500 mil empregos que prometeram sem poder realizar? Para fundamentar a vida que piorou 10 vez com relação a era colonial? O País que transformou – se num inferno à céu aberto, que até o Diabo desiste de habitar em tal lugar? A justiça que se converteu num instrumento de perseguição ao clã dos Santos e todos os eduardistas? O MPLA já perdeu as eleições autárquicas e eleições gerais, somente não acreditam cegos por opção, isentos de ciso para pesquisarem diante dos angolanos se lhes sobre um desejo em acorrer ao MPLA como Partido de eleição.

MPLA só ganhará as eleições se Adalberto da Costa Júnior for um outro Samakuva, que bajulava o regime ao invés de criticar, se for como Savimbi, MPLA, nem com milagre à ser erguido dos túmulos verá uma vitória nas eleições autárquicas de 2020 e gerais de 2022. Talvez, JLO pode conseguir efectivar – se como Presidente de 2022, porém, o parlamento será tomado pela oposição. Isso é um facto, não é uma falácia. Assim diz a Bíblia Sagrada (Apocalipse 3:6 NVT) “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”…

Por João Henrique Hungulo

BEM – HAJA!

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