Quinta, 28 de Março de 2024
Follow Us

Quinta, 21 Fevereiro 2019 14:43

A nossa tão mal falada e tristemente diplomacia da mututa

Corrupção nas embaixadas é apenas reflexo do que se passa no país " " esse pula está maluco "

Já alguém me dizia, se entrares numa embaixada angolana onde nunca entrei e nunca vou entrar essa é uma certeza que tenho. E encontrares um pula (branco) a discutir com um dos funcionários e o funcionário a única coisa que diz é:

Por Fernando Vumby

(Esse pula está maluco) podes crer mano, já pentearam o pula. Isto até já parece uma palavra de ordem que eles criaram para se defender, na hora de negarem o visto de entrada para Angola.

Aos pulas, mesmo tendo pago, por não terem dado a gasosa da praxe, quase obrigatória até mesmo para os que querem investir no país.

Admira -me, um regime que conseguiu transformar o país numa república de informantes não saber como conseguir informações sobre tais ocorrências.

Será por falta de interesse, falta de capacidade ou faz o mesmo jogo?

Principalmente quando já são práticas repugnantes calejadas que ganharam ramificações que ligam umas embaixadas a outras, muito embora não tendo contaminado algumas poucas.

Corrupção nas embaixadas é apenas reflexo do que se passa no país "

Quem conhece os meandros e a forma como se articula a corrupção dentro de algumas embaixadas angolanas facilmente percebe.

De que toda aquela engenhoca selvagem elaborada como forma de se ganhar dinheiro e lavar capital.

Não passar de simples reflexo do que acontece em Angola especialmente em vários ministérios e grande parte das instituições do Estado angolano.

Onde as torneiras deixadas abertas por JES, ainda continuam a jorrar verdadeiros gatunos para todos os gostos momentos e situações.

Não é de hoje que concordo plenamente com aquele diplomata que veio publicamente afirmar em todos os canais, de que é no mirex onde se passam os verdadeiros roubos.

E existem verdadeiros gang sintonizados uns com os outros, mesmo apesar dele não ter dito tudo, talvez por ignorar alguns aspetos e formas de atuação que já veem de dezenas de anos.

Como se já não bastasse se guerrearem entre eles mesmos lá dentro, numa luta quase que mortífera onde vale tudo para se tramarem entre eles, quando não pela posse e controle de todo o tráfico.

E esquemas de subtração de lucros para o gang que geralmente tem costas largas, proteção e goza estima das chefias.

Porque afinal uma mão lava a outra, uma regra obrigatória no reino da corrupção angolana dentro e fora do país.

Como se já não bastasse a falta de valores éticos, morais, a má qualidade, falta de formação e incompetência de alguns diplomatas, lançados de paraquedas para angariarem algum, para ser repartido com quem os nomeia como tudo indica.

E terem transformado por ordens superiores desde a dezenas de anos as embaixadas de Angola em autênticos comités do MPLA.

Onde até se faz distribuição de borla de bilhetes de passagem para se ir votar no partido no poder em tempos de eleições.

João Lourenço tem que olhar isto com os dois olhos que tem e pedir mais dois emprestados do Miala

A nova ordem sob orientação de João Lourenço tem que mudar o rosto da diplomacia angolana, que apesar de se mudar alguns embaixadores.

Os mais (fracos) sem patentes, não pertencentes ao grupo dos fulanos de tais intocáveis, sob o risco da pouca vergonha e a porcaria continuar com o mesmo cheiro.

E os tais ditos cujos diplomatas angolanos de meia tigela, não passarem de bonecos animados aos olhos não apenas da comunidade angolana.

Assim como até mesmo aos olhos dos ditos cujos consolos honorários que quase morrem de gargalhadas quando olham para a qualidade dos nossos diplomatas.

O pior nisto tudo é que se nota falta de interesse em se melhorar este estado de coisas, deixando a ideia de que deste gang de gatunos.

Já se ter constituído mesmo num estado muito poderoso, dentro do mesmo estado corrupto angolano instalado no exterior do país.

A incapacidade de se articular ideias de projeção de Angola no mundo, nota-se logo e começa com a gasosa pedida aos empresários, que pretendem investir no país, por alguns profissionais instalados em algumas embaixadas.

Os escolhidos á dedos para controlarem o negócio, os sem vergonha na cara, os que não gaguejam.

E nem balbuciam na hora de pentearem os brancos alheios que acreditam poderem se safar no reino da corrupção e candonga angolana.

Os que não lhes falta o discurso ideológico encomendado para se defenderem, quando apanhados com a mão na massa.

Por algum colega curioso, já com os dias cantados para ser posto no olho da rua porque não colabora assim mandam ás regras?

Rate this item
(0 votes)