Com relação ao assunto em tópico, eu sustento a minha posição nesse exercício de atribuir nome ao Aeroporto de Cabinda, o qual sem sombra de dúvida, “Aeroporto de Cabinda General Evaristo Domingos (Kimba)” e não Maria Mambo Café , por ser fundamentalmente de justiça e disso jamais abrirei a mão, no que vi com os meus próprios olhos e vivi pessoalmente, como parte activa desse nosso processo e não contado, portanto, originalmente. São dados reais e irrefutáveis que possuo, os quais como fundamento, baseio na meritocracia, honestidade intelectual, coerência aos nossos princípios e valores morais , éticos, morais, cívicos, assentes na justiça.
Esses dados reais e irrefutáveis, tal como eu os conheço e os possuo, todos esses meus ilustres camaradas, também como partes activa deste nosso processo, os conhecem e os possuem, os viram com os seus próprios olhos, os viveram pessoalmente, pois andamos e estamos juntos, desde maquís.
Porém, já não digo o mesmo sobre a meritocracia, honestidade intelectual, coerência aos nossos princípios e valores morais, éticos, cívicos, assentes na justiça que compete a cada um individualmente, confirmar ou infirmar no seu dia-a-dia. Disso, eu não falo por ninguém.
São esses dados reais e irrefutáveis que eu e todos esses meus estimados camaradas, ambos possuímos e que fazem da figura do General Evaristo Domingos (Kimba) imbatível e viabilizam o seu nome nesse exercício de atribuir nome ao aeroporto de Cabinda “Aeroporto de Cabinda General Evaristo Domingos (Kimba)”, e desqualificam a figura de Maria Mambo Café, pois no que respeita ao quem foi quem na Província de Cabinda, relativamente a personalidade, determinação e engajamento na defesa das populações, busca de soluções para o crescimento e desenvolvimento harmonioso da Província, bem-estar das populações e a melhoria quotidiana da sua qualidade de vida e não só. Isso visto e tratado na perspectiva da meritocracia, honestidade intelectual, coerência aos nossos princípios e valores morais, éticos, cívicos, assentes na justiça e não só, a figura do General Evaristo Domingos (Kimba) arrasa a figura de Maria Mambo Café. O General Evaristo Domingos (Kimba) foi “um todo terreno” ao sol e chuva e de dia e noite, do Miconge ao Yema e do Massabi ao Zenze-Lucula.
Isso, não foi verificado com Maria Mambo Café, quando esteve em Cabinda, despachada para coordenar o Comité Provincial do MPLA e assumiu a encarregatura do Comissariado Provincial de Cabinda, no período entre a exoneração de Jorge Barros Tchimpuati e a nomeação de Augusto da Silva Tomás como Comissário Provincial de Cabinda. Aliás, ela Maria Mambo Café , esteve e trabalhou nesse período na “Cidade de Cabinda”.
Evaristo Domingos “Kimba”, nasceu e cresceu em Cabinda, onde jovem, abraçou a causa do Povo Angolano (Luta de Libertação Nacional), deixou o País e filiou-se no MPLA no exterior do País, no qual Movimento Libertador, ele foi Combatente Guerrilheiro e das ex-FAPLA, durante a luta contra o exército colonial e fascista português, na então 2ª Região Político-Militar, na qual desempenhou cargos de Chefia e Direcção.
Foi o único Quadro Angolano ido da guerra de guerrilha conduzida pelo MPLA, contra o então exército colonial e fascista português, a governar um Distrito, no caso Cabinda, na transição para a Independência Nacional, portanto, no limiar da Independência Nacional, quando assumiu a encarregatura do então Governo do Distrito de Cabinda, alguns meses antes da proclamação da Independência, caso inédito em Angola e na Angola Independente, ter sido nomeado o primeiro Comissário Provincial da Província de Cabinda. Por conseguinte, o primeiro a Governar Cabinda na Angola Independente. Isso jamais aconteceu e nunca mais acontecerá com nenhum outro quadro nesta Angola independente. Houve a transição para a Independência, na qual o General Evaristo Domingos (Kimba) governou Cabinda. Houve a proclamação da Independência Nacional e o General Evaristo Domingos (Kimba) foi o primeiro a Governar Cabinda, daí o carácter indelével da marca do General Evaristo Domingos (Kimba) e faz dele um escolhido nato, incontornável, quer se gosta dele, quer não se gosta dele como pessoa.
Portanto, no que concerne à História Angolana, relativamente à Província de Cabinda, o General Evaristo Domingos (Kimba) é figura notável, número 1 de referência local, quer se gosta dele quer não se gosta dele como pessoa.
Na Província de Cabinda, o General Evaristo Domingos (Kimba), é uma figura notável com marca indelével, dado ao que ele foi e representou, é e representa e sempre, e mais que nenhuma outra figura notável local, pelo que localmente é uma figura incontornável quer se gosta dele quer não se gosta dele como pessoa.
Localmente, (Cabinda) o General Evaristo Domingos Kimba é uma figura com marca e história únicas. À isso, junta-se a questão cultural, não menos importante nesse destaque à sua figura, nomeadamente, o seu testamento (seu último desejo), no qual ele manifestou o seu desejo de ser sepultado em Cabinda (terra que lhe viu nascer), no Cemitério da Missão Católica de Cabinda. E mais, desejou, nada de construir campa sobre o seu túmulo, bastará a terra sobre os seus restos mortais na sua urna. E assim se cumpriu.
Comummente, diz-se sempre, os Cabindenses amam tanto a terra deles que lhes viram a nascer, ao ponto de mesmo mortos não se afastam dela, são sepultados lá. Certo, são os nossos hábitos e costumes da terra, os quais o General Evaristo Domingos (Kimba) cumpriu rigorosamente.
O General Evaristo Domingo (Kimba) foi também nomeado e desempenhou outros cargos governamentais, designadamente, Comissário Provincial do Kwanza Norte, Ministro da Coordenação Provincial, Comissário Provincial de Luanda, Ministro da Agricultara, Director Geral da CIMANGOL, Embaixador Plenipotenciário de Angola na Jugoslávia, Embaixador Plenipotenciário de Angola no Botswana e Embaixador Plenipotenciário de Angola no Gabão.
Enquanto desempenhou o cargo de Ministro da Coordenação Provincial, foi várias vezes, Presidente em Exercício de Angola, durante as ausências do Presidente Titular ao Exterior do País e representou-o igualmente em eventos internacionais no Exterior do País, e em reuniões e outros eventos dentro do País.
Foi membro do Bureau político do MPLA e coordenou esse Partido nas Províncias supracitadas, enquanto exerceu o cargo de Comissário Provincial das mesmas.
À data do seu falecimento, por doença, em Cuba, aonde foi evacuado para tratamento médico adequado, ele foi Antigo Combatente e Veterano da Pátria, Oficial General das FAA na reforma e Embaixador Plenipotenciário de Angola no Gabão.
Maria Mambo Café, nasceu em Cabinda e cresceu em Luanda, onde Jovem, abraçou a causa do Povo Angolano (Luta de libertação nacional), deixou o País e filiou-se no MPLA no exterior do País, no qual Movimento Libertador, ela foi exemplar ex-Combatente Guerrilheira e das ex-FAPLA, durante a luta contra o então exército colonial e fascista português.
Nesta Angola independente, ela desempenhou os cargos governamentais de Vice-Ministra do Comércio Interno e Ministra de Estado para o Sector Económico e Social e esteve por um tempinho na “Cidade de Cabinda”, quando assumiu a encarregatura do Comissariado Provincial de Cabinda, no período entre a exoneração de Jorge Barros Tchimpuati e nomeação de Augusto da Silva Tomás como Comissário Provincial da Província de Cabinda.
À data do seu falecimento, por doença, em Portugal, aonde foi evacuada para tratamento médico adequado, ela foi Antiga Combatente e Veterana da Pátria, membro do Bureau Político do MPLA e oficial General das FAA na reforma.
Os restos mortais dela, foram transladados para Luanda, onde foram sepultados no Cemitério do Alto das Cruzes , conforme o seu último desejo (Testamento).
Eu e esses meus camaradadas de trincheira (sei que eles acompanham esta reflexão que venho fazendo sobre o assunto em referência, ainda bem) , ambos sabemos que isso foi assim, (dados reais e irrefutáveis ).
Assim sendo, ninguém me pode ou poderá contrariar, relativamente à esses dados biográficos dessas duas figuras, nomeadamente, General Evaristo Domingos (Kimba) e Maria Mambo Café que exponho na reflexão que venho fazendo acerca do nome a atribuir ao “Aeroporto de Cabinda, portanto General Evaristo Domingos (Kimba)”, por serem únicos, verdadeiros, reais e irrefutáveis.
Um aviso para quem, não obstante, ousar faze-lo, (contrariar-me), fica de sobreaviso que todas as coisas que existem neste mundo têm nome próprio, pelo que não diga depois que estão a me chamar nomes, quando afinal foi escolhido pelo próprio.
Meus caros camaradas, minhas senhoras e meus senhores;
Nessa reflexão que venho fazendo sobre a matéria em alusão eu não trato de pôr as figuras General Evaristo Domingos (Kimba) e Maria Mambo Café, ou os seus familiares em choque, tal como alguém desatento ousou insinuar, nem chocar com o meu anterior Executivo ou com o meu actual Executivo. Trata-se tão somente clarificar que Maria Mambo Café, não preenche os requisitos para tamanha homenagem, por conseguinte, estão lhe impor algo que ela em vida não conquistou, dado ao que ela foi e fez para a província de Cabinda e suas populações. Contrariamente, o General Evaristo Domingos (Kimba) conquistou tudo e mais por mérito próprio.
Os fundamentos para com um e outro, estão aí expostos, são dados reais, verídicos e irrefutáveis.
Neste mundo dos vivos, cada um usufrui o que conquistou ou conquista e não usurpar o de outrem que portanto não conquistou.
Os mentores da proposta dessa tamanha aberração em referência (Homenagem para Maria Mambo Café), o meu anterior Executivo que aprovou de “cruz” e o meu actual Executivo que já deu mostras de fazer sua a posição do meu Executivo anterior, fizeram e estão a faze-lo por beneplácito da bajulação, nepotismo, má-fé, injustiça, com o fito pura e simplesmente, de ofuscar a figura e imagem do General Evaristo Domingos (Kimba), à favor da Maria Mambo Café, na Província de Cabinda e mais, atentória à nossa rica história, práticas essas que presentemente assumimos com determinação estarmos a combater. Com essa atitude deveras condenável, fizeram e estão a fazer da figura de Maria Mambo Café, usurpadora de algo que ela em vida não conquistou naquela Província de Cabinda.
Aqui chegados, eis uma pergunta: afinal que meu País é este? Dizemos uma coisa e fazemos outra! Isso em plena era de melhorar o que está bem e corrigir o que está mal, por conseguinte, de combate sem tréguas desses males acabados de serem referidos e já tipificados crimes, (desculpem o eventual deslize nesta matéria particular de fórum jurídico pois sou militar na reforma, político e economista e não jurista).
Os mentores da proposta Aeroporto de Cabinda Maria Mambo Café, fizeram-na pura e simplesmente com base na bajulação, nepotismo, injustiça e má fé e mais ainda, atentória à nossa História. Com efeito, vejamos: quiseram eles agradar a família Maria Mambo Café e em contrapartida usufruírem e/ou consolidarem benefícios familiares de Maria Mambo Café; quiseram agradar os próximos e defensores de Maria Mambo Café no poder para em contrapartida obterem dividendos políticos e/ou consolida-los e perpetuarem-se nos cargos; injustiçar o General Evaristo Domingos (Kimba) e ofusca-lo à favor de Maria Mambo Café, na província de Cabinda.
É isso que eu não aceito. Porque Maria Mambo Café e não General Evaristo Domingos (Kimba), que é, de justiça e mérito, quem reúne os requisitos para o efeito em causa. O “por conveniência”, que ao meu ver está dar lugar ao “por confiança”, desde as audiências até nomeações, que sinceramente receio que venha a ser “pura e simplesmente”, “o que está feito está feito e ponto final”, o “o que está dito está dito e ponto final”, o “finca pé”, etc. não se encaixam no figurino governamental de um Estado de Direito e Democrático. Por conseguinte, em que se baseia o meu Executivo actual? Por isso, é que esse meu actual Executivo deve-se explicar o porque da insistência no nome de Maria Mambo Café, e os critérios em que se baseia. Explica-se meu Executivo actual, neste momento de diálogo aberto e inclusivo.
Eu respeito as opiniões dos outros, mas atenção, cometeram um erro ao incorrectamente indicarem e insistirem o nome de Maria Mambo Café e protelarem o do General Evaristo Domingos (Kimba), para oportunidade posterior. Um erro não anula o outro erro mas sim o eleva: base 1 expoente 2, portanto (12), matematicamente dizendo que é ciência exacta.
O meu Executivo abraça o direito comparado, as boas práticas e as boas experiências de outros Países e os aplica em atenção à realidade concreta de Angola. Neste particular, em Portugal, o aeroporto de Lisboa teve durante muitos anos o nome de Portela e muito recentemente, o Governo português, aprovou o nome General Humberto Delgado, que passa a ser do aeroporto de Lisboa, após aprovação de moção pela Câmara Municipal de Lisboa. Portanto, nada é insubstituível.
No nosso País, o provimento, seja para que cargo, já não é baseado no género, pois praticamos a igualdade de género que é de se continuar e consolidar. Por exemplo, nas FAA até no Generalato já temos Oficias Generais, homens e mulheres; Na Polícia Nacional já temos homens e mulheres Comissários; no Governo temos Ministros homens e mulheres; nos Governos de Províncias temos Governadores homens e mulheres; nas Embaixadas temos Embaixadores homens e mulheres; na pilotagem de aviões, já temos pilotos homens e mulheres até nos aviões Boeings, por isso, nada de priorizar Maria Mambo Café, por ser mulher e sobretudo tratar-se de homenagem que ela não preenche os requisitos.
Sobre essa reflexão, alguém poderá dizer, mas José Sumbo só reivindica o nome do Aeroporto, quando a Província de Cabinda precisa de muito mais. Certos, as ideias estão disponíveis e mal dele se não as tivesse.
Para o efeito, eu estou bem localizado, pelo que bastará a entidade de direito manifestar o interesse de as acolher, com o compromisso de as dar o tratamento próprio para de imediato as mesmas serem apresentadas em sede própria, como contribuição, modéstia a parte, com vista ao crescimento, desenvolvimento harmonioso da Província, bem-estar das respectivas populações e melhoria quotidiana da sua qualidade de vida.
Deste lado, eu sou José Sumbo, licenciado em economia, Oficial General das FAA na reforma, refractário do então exército colonial e fascista Português, ex-combatente guerrilheiro do MPLA e das ex-FAPLA com funções de chefia na então segunda Região Político-Militar do MPLA, desde CIR (Centro de Instrução Revolucionária) na base Kalunga – Região de Nhary – Dolisie – Congo Brazaville; Antigo Combatente e Veterano da Pátria, ex-Comissário Provincial Adjunto da Província de Cabinda, para além de outros cargos de chefia no Partido e no Governo que desempenhei nessa Província; ex-Comissário Provincial Adjunto da Província da Huíla; outros cargos mais de chefia e direcção que desempenhei no aparelho Central do Governo e Empresa Pública, no caso, a Sonangol, bem como partidárias;
Como se pode ver, estamos “vivinhos da silva” e atentos. Por isso meus caros camaradas, minhas senhoras e meus senhores, “honremos o passado e a nossa história construímos no trabalho um homem novo”, livre de injustiça e que pratica a justiça, combate a injustiça, a bajulação, o nepotismo, a corrupção, a má fé , a usurpação, etc. Um Homem Novo, humilde/activo.
Dito: José Sumbo, Luanda-República de Angola
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