Essas fontes acrescentaram que a polícia abriu fogo sobre os amotinados, usando também gás lacrimogéneo e balas de borracha para tentar controlar a situação.
“Não consigo dizer quantos são mas há muita gente ferida,” disse um dos presos.
Por agora desconhecem-se as verdadeiras causas da rebelião e se há perda de vidas humanas.
O tumulto desta terça-feira durou mais de duas horas como revelou um dos detidos que falou sob anonimato.
Segundo outro detido, que também falou sob anonimato, a Polícia de Intervenção Rápida (PIR) usou armas de fogo e gás lacrimogénio, provocando mesmo desmaio de vários reclusos.
“A polícia da intervenção rápida está atirar gaz lacrimogénio e nós estamos aqui fechado numas das celas,” disse
Recentemente o antigo director da referida prisão e vários dos seus colaboradores foram exonerados e entregues à PGR para a devida responsabilização criminal, na sequência do inquérito instaurado a 26 de Agosto passado aquando da divulgação, nas redes sociais, de um vídeo em que efectivos dos Serviços Prisionais, Serviço de Protecção Civil, bombeiros e agentes da polícia surgem a espancar, com bastões e aos murros e pontapés, detidos da Cadeia Central de Luanda.
Caso semelhante ocorreu em Setembro de 2012, igualmente denunciado nas redes sociais, através de imagens que retratavam a agressão de reclusos por efectivos prisionais no Estabelecimento Prisional de Viana, também em Luanda.
Voanews