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Segunda, 28 Outubro 2019 14:38

PIB angolano vai crescer 1,8 em 2020 - governo

A economia angolana poderá crescer 1,8 por cento em 2020, depois da recessão de 1,1% de 2019, segundo projecções da proposta de Orçamento Geral do Estado (OGE) para o próximo ano.

Esse crescimento do PIB será suportado pelo desempenho positivo do sector petrolífero com 1,5% e com a contribuição do não petrolífero com 1,9 por cento.

A inflação projectada será de 19,6%, uma subida de quase dois pontos percentuais em relação a de 2019, de acordo com a proposta de Orçamento apreciada no último final de semana pelo Conselho de Ministros.

O serviço da dívida pública representará 56,8 por cento do total da despesa do Orçamento Geral de Estado (OGE/2020), quando em 2019 representou 51,27 por cento da despesa total.

Dos AKz 7,2 biliões destinados ao serviço da dívida, 4 biliões serão canalizados às operações da dívida pública interna (31,8% do OGE) e 3,18 biliões destinados a pagamento da dívida externa.

A remuneração do pessoal representará 17,1% da despesa, ou seja AKz 2,18 biliões de kwanzas, os juros 13,6%, qualquer coisa como 1, 7 biliões de kwanzas, enquanto as despesas em Bens e Serviços vão situar-se em 1,1 biliões de kwanzas (8,6% do OGE)), ao passo que as transferências correntes corresponderão 788,7 mil milhões (6,2% do OGE).

De acordo com as projecções do OGE, o crescimento do sector petrolífero será resultado da execução dos programas de manutenção e inspecção visando a eficiência operacional acima dos 95%, asseguramento dos programas de revitalização dos campos Malongo West, Kungulo e Banzala, no Bloco 0, bem como nos Blocos 14,15,18 e 31;

Restabelecimento e melhoria da injecção de água em várias concessões, a implementação de estratégia de desenvolvimento de campos Marginais, reinício de produção dos campos Raia, Bagre e Albacore no Bloco 2/05.

Entrada em produção do campo Agogo, fase 1, no Bloco 15/06 com uma produção média anual de BOPD 8 000; 6. ii.Entrada em produção do projecto Gimboa Noroeste (GimNW) no Bloco 4/05 com uma produção média anualizada de BOPD 4 000.

O crescimento de 1,9% do sector não petrolífero será resultado de uma maior aceleração do crescimento nos sectores de agricultura, pescas e derivados e serviços mercantis, Implementação do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição de Importações (PRODESI).

Surgimento de novas Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME), a concessão de micro-crédito e crédito com juros bonificados, a luz do Projecto de Apoio ao Crédito (PAC), a implementação do Plano Integrado de Intervenção nos municípios (PIIM) e o Plano de Acção para a Promoção da Empregabilidade (PAPE).

Segundo a proposta, diamantes, minerais metálicos e outros poderão registar um crescimento de 6,6 por cento, seguido das pescas e derivados com 4%, agricultura 3,1% e idústria transformadora com 1,2%.

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