Paulino Jerónimo, que falava na cerimónia de assinatura do acordo relativo ao desenvolvimento de gás não-associado com os membros integrantes do consórcio, realçou que o projeto, um investimento de dois mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros), irá beneficiar a economia angolana permitindo o fornecimento contínuo de gás à Angola LNG e, consequentemente, o fornecimento de gás ao ciclo combinado do Soyo e a uma futura fábrica de fertilizantes, que o Governo angolano quer construir com apoio russo.
Além disso, acrescentou, permitirá criar "vários postos de trabalho", pois a construção do projeto será desenvolvida por empresas locais.
O responsável da ANPG adiantou que a negociação com as petrolíferas durou cerca de dez meses (entre janeiro e outubro).
A constituição do consórcio foi feita por convite e envolveu uma negociação direta com as empresas, antecipando "o previsível declínio do fornecimento de gás à Planta Angola LNG a partir de 2022"
O acordo prevê a artilha de custos proporcional à participação de cada empresa.
Nos termos do acordo, o consórcio poderá explorar, desenvolver e produzir hidrocarbonetos na área de contrato (blocos 1,2, 3 e 14/15), sendo este "o início da implementação da estratégia do executivo que visa o incentivo" à produção de gás natural.