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Segunda, 28 Outubro 2019 14:08

Novo consórcio do gás em Angola investe dois mil milhões de dólares e começa a produzir em 2022

O novo consórcio do gás que junta a Sonangol às multinacionais BP, Chevron, Total e Eni vai iniciar a produção em 2022, anunciou hoje, em Luanda, o presidente da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis.

Paulino Jerónimo, que falava na cerimónia de assinatura do acordo relativo ao desenvolvimento de gás não-associado com os membros integrantes do consórcio, realçou que o projeto, um investimento de dois mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros), irá beneficiar a economia angolana permitindo o fornecimento contínuo de gás à Angola LNG e, consequentemente, o fornecimento de gás ao ciclo combinado do Soyo e a uma futura fábrica de fertilizantes, que o Governo angolano quer construir com apoio russo.

Além disso, acrescentou, permitirá criar "vários postos de trabalho", pois a construção do projeto será desenvolvida por empresas locais.

O responsável da ANPG adiantou que a negociação com as petrolíferas durou cerca de dez meses (entre janeiro e outubro).

A constituição do consórcio foi feita por convite e envolveu uma negociação direta com as empresas, antecipando "o previsível declínio do fornecimento de gás à Planta Angola LNG a partir de 2022"

O acordo prevê a artilha de custos proporcional à participação de cada empresa.

Nos termos do acordo, o consórcio poderá explorar, desenvolver e produzir hidrocarbonetos na área de contrato (blocos 1,2, 3 e 14/15), sendo este "o início da implementação da estratégia do executivo que visa o incentivo" à produção de gás natural.

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