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Segunda, 23 Setembro 2019 15:30

Sonangol abandona Biocom no próximo ano

De acordo com a calendarização divulgada no Seminário Metodológico sobre o Programa de Privatizações, das 50 empresas em que a Sonangol participa, este ano a meta é privatizar 20 e no próximo ano 26, incluindo os 20% que a petrolífera nacional detém na estrutura accionista da Biocom.

No âmbito do Programa de Reestruturação do Sector Petrolífero, do seu Programa de Regeneração, e na sequência da aprovação do Programa de Privatizações (PROPRIV), a Sonangol focar-se-á nos negócios associados à cadeia primária do óleo e gás.

Desta forma, foram identificados activos cuja participação do Estado, através da Sonangol, será objecto de privatização/alienação. Entre os activos está a participação accionista na Companhia de Bioenergia de Angola (Biocom).

De acordo com a calendarização divulgada pela administradora executiva da Sonangol, Josina Baião, no Seminário Metodológico sobre o Programa de Privatizações, promovido pela comissão interministerial para a implementação do processo e pelo Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), das 50 empresas em que a Sonangol participa, este ano a meta é privatizar 20 e no próximo ano 26, incluindo os 20% que petrolífera nacional detém na estrutura accionista da Biocom.

Participam no capital social da Biocom a Sonangol com 20%, grupo COCHAN com 40% e também com 40% a Odebrecht Angola Projectos e Serviços Lda.

A Companhia de Bioenergia de Angola produziu, até 14 de Agosto do ano em curso, 62,5 mil toneladas de açúcar, correspondendo a 57% da produção estimada para este ano, fixada em 110 mil toneladas. A unidade gerou ainda 9,3 mil metros cúbicos de etanol (48%) e 32,6 Gigawatts de energia eléctrica.

As estimativas da Biocom indicam que o País tem uma necessidade de consumo de açúcar acima das 300 mil toneladas. Olhando para a necessidade de consumo nacional e a quantidade de açúcar produzida pela unidade industrial no ano passado, 73 mil toneladas, nota-se um défice acima das 200 mil toneladas de açúcar.

Apesar da unidade industrial de estarem a baixo das metas, o director-geral adjunto da Biocom, Luís Bagorro Júnior, disse, em conferência de imprensa na altura, que não tinha dúvidas que a companhia dá mostras de vitalidade e solidez em tempo de crise, a julgar pelos resultados alcançados no primeiro semestre de 2019, que “tem se mostrado a melhor de todos os tempos da empresa”. MERCADO

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