De acordo com o documento, divulgado esta semana, as ações de supervisão a instituições financeiras bancárias e não bancárias, incidiram maioritariamente sobre "clientes e transações de alto risco".
No balanço do ano, o BNA assinalou a subida geral no número de inspeções, que se dividem em duas categorias: "on-site" e "off-site".
As inspeções "on-site" são caracterizadas "pela presença de inspetores do BNA nas sedes e agências das instituições financeiras", podem realizar-se através de forma credenciada ou através de "cliente mistério" - processo em que o inspetor se faz passar por um consumidor comum.
Estas inspeções têm como objetivo analisar os preçários, reclamações, proteções do consumidor, publicidade e a avaliação da conformidade da remuneração dos depósitos a prazo, do cumprimento Orçamento Geral do Estado, entre outros.
Durante o exercício relatado no documento, foram realizadas 267 ações de inspeção credenciadas, um aumento de 247% face às 77 do período homólogo de 2016, e 235 inspeções do tipo "cliente mistério".
Já as inspeções "off-site" pretendem avaliar o cumprimento das regras de conduta, de deveres gerais de informação e dos normativos legais e regulamentares em vigor.
Em 2017, o BNA conduziu 254 ações de inspeção "off-site" a 27 instituições financeiras, um aumento de 10,92% face às 229 de 2016.