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Sexta, 05 Outubro 2018 20:57

Privatização da TAAG vai melhorar prestação de serviços

O processo de privatização das Linhas Áreas de Angola (TAAG) será feito de forma paulatina, passando primeiro pela criação de condições adequadas e atractivas ao investimento privado, considerou hoje, em Luanda, o presidente da Comissão Executiva da companhia angolana, Rui Carreira.

Em declarações à imprensa, após o acto de tomada de posse dos membros do novo conselho de administração da TAAG, orientado pelo ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, o gestor apontou que a transformação da companhia visa torna-la numa empresa mais competitiva, que prima pela excelência dos seus serviços, como “palavra-chave” da nova gestão.

Afirmou que a nova administração vai procurar dar maior atenção aos seus clientes, visando enquadrar as vertentes comerciais, financeira e operacional no contexto actual em que a TAAG "não terá mais o apoio do Estado".

A transformação da TAAG de empresa pública para Sociedade Anónima (SA) resulta de um Decreto Presidencial, assinado em Setembro último, pelo Presidente da República, João Lourenço, que na ocasião exonerou a antiga gestão da companhia.

Na cerimónia de hoje, tomaram posse Hélder Preza - presidente do Conselho de Administração Não Executivo, Rui Carreira - presidente da Comissão Executiva e Eulália Maria Cardoso Policarpo Bravo da Rosa - administradora executiva.

Tomaram igualmente posse Luís Ferreira de Almeida, administrador executivo, Hugo Alberto Pinto dos Santos Amaral, administrador executivo e Fernando Alberto da Cruz, administrador executivo.

Américo Borges, administrador executivo, Arlindo de Sousa e Silva, administrador Não Executivo, Mário Jorge da Silva Neto, administrador Não Executivo e Lourenço Manuel Gomes Neto, administrador Não Executivo e José Octávio Serra Van-Dunem, igualmente administrador Não Executivo também tomaram posse.

Na ocasião, o ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, mostrou-se confiante pela experiência e conhecimento que os membros da nova gestão possuem nas diferentes áreas da aviação civil e navegação área, para que a TAAG seja uma empresa transparente, profissional e competente na prestação de serviço do transporte aéreo.

“Estamos confiantes que temos uma equipa capaz de iniciar o processo de modernização e relançamento da TAAG, tendo em conta as competências dos quadros deste sector, levando a bom porto a concretização dos objectivos da companhia”, acrescentou.

Apelou o novo conselho a não temer os desafios do mercado, tendo em conta a transformação da TAAG em Sociedade Anónima, pois o sucesso deste novo ciclo passa essencialmente pelo engajamento dos seus accionistas públicos ou privados.   

A TAAG deverá adquirir, em 2019, onze aviões de médio curso, no âmbito do programa de modernização da companhia, além de aeronaves de última geração do tipo Boeing 787, para as rotas de longo curso.

Segundo o presidente da comissão executiva da TAAG, Rui Carreira, o maior projecto da companhia angolana de bandeira passa pela substituição da sua frota, com estas novas aquisições, para os voos de médio curso, visando a conquista do mercado africano.

De 1973 aos dias de hoje, a companhia angolana passou de Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada (SARL) à Unidade Económica Estatal (UEE), e dos jactos, aos Boeings 737, depois aos B-707, atingiu os triple seven e actualmente prepara-se para adquirir o 787, o famoso “Dreamliner” de longo curso, no momento de transformação da empresa.

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