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Terça, 26 Junho 2018 16:01

FMI volta afastar possibilidade de assistência financeira

O novo chefe de missão do FMI em Angola, Mario de Zamaroczy, afastou hoje, em Luanda, a possibilidade deste organismo prestar assistência financeira ao Executivo angolano, por não ter havido nenhum pedido das autoridades.

Segundo Mário de Zamaroczy, que falava no final de um encontro com o ministro das Finanças, Archer Mangueira, e o governador do Banco Nacional, José de Lima Massano, o FMI vai prestar apoio às autoridades, para coerência  de todas  as medidas e intervenções de políticas.

O francês,  que sucede o brasileiro Ricardo Velloso, reiterou o apoio do FMI para  a  estabilidade macroeconómica do país e à assistência técnica ao Executivo, para implementação do plano de estabilização  macroeconómica e enalteceu os esforços do Executivo,  para reverter a situação económica de crise, com a implementação  do seu plano desenvolvimento.

A  nova  missão do  Fundo  Monetário Internacional (FMI) está em Luanda, desde   hoje (terça-feira),  para  actualização de dados relativos  ao desempenho económico do país, para  projecções  macroeconómicas  que servirão  de base às negociações.

O  último  relatório do FMI,  elaborado  no quadro da Missão em Angola  ao  Abrigo  do Artigo IV,  recomenda ao Governo de Angola que use eventuais receitas tributárias adicionais para reduzir o atraso nos pagamentos aos fornecedores e reduzir a dívida pública, que deverá subir para 73% do PIB este ano.

De acordo com a análise anual à economia angolana  do referido  Abrigo,  os administradores do Fundo "apoiaram a redução do défice orçamental prevista no Orçamento para 2018 e salientaram que eventuais receitas tributárias extraordinárias devem ser usadas para eliminar os atrasados internos e reduzir a dívida pública.

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