A empresa pública angolana de telecomunicações Angola Telecom não será privatizada, pelo menos para já, disse à Lusa o ministro da tutela, salientando que está em jogo "a defesa do interesse nacional".
O presidente do IGAPE, entidade que gere o programa de privatizações em Angola manifestou-se satisfeito com os resultados obtidos na primeira fase do Propriv, embora salientando que o melhor "ainda está para vir”.
João Pedro Oliveira e Costa, CEO do Banco BPI, disse que admite vender os 48,1% do Banco de Fomento em Angola no contexto da privatização do banco angolano dos 51,9% detidos pelo Estado angolano, através da Unitel.
As oito joias da coroa serão vendidas em oferta pública inicial, dando oportunidade a todos os cidadãos e empresas interessados de tornarem-se sócio das maiores empresas do país.
O Governo angolano prevê injetar este ano quase 1,1 mil milhões de dólares (mil milhões de euros) para capitalizar fundos estatais, dos quais 842 milhões (787,4 milhões de euros) se destinam a pagamentos atrasados, informou o executivo.