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Terça, 21 Janeiro 2020 21:18

Rafael Marque lança movimento cívico e colóquio com Luaty Beirão

"O que podemos fazer por Angola?" É a esta pergunta que o novo Centro de Estudos UFOLO para a Boa Governação pretende responder. Esta quarta-feira arranca atividade com o colóquio "Juventude em Ação".

O jornalista angolano Rafael Marques apresenta esta quarta-feira, 22 de janeiro, em Luanda o UFOLO, um Centro de Estudos para a Boa Governação. O colóquio “Juventude em Ação” é o evento que assinala o arranque da atividade deste movimento cívico, que pretende que a “sociedade civil seja um agente ativo, com intervenção real nas ações do poder político e com influência efetiva sobre as políticas e as atitudes que determinam o futuro de Angola”, descreve o mentor do projeto, sobre uma etapa que se quer “mais democrática, da vida nacional”.

“O que podemos fazer por Angola? É a esta pergunta que o Centro de Estudos UFOLO para a Boa Governação pretende responder”. O seu objetivo principal, lê-se ainda na nota de imprensa, é “promover a participação enérgica de novos intervenientes – sobretudo jovens – na condução do País e encontrar soluções inovadoras para os desafios atuais”.

“De entre as atitudes da sociedade angolana que até aqui têm impedido o progresso e mantido a pobreza, é necessário expurgar de vez a cultura dominante da intriga e do saque. É com base nestas duas atitudes que se tem mantido a velha prática de dividir para reinar, a qual impede que os angolanos forjem uma visão comum para o desenvolvimento humano, para o funcionamento das instituições sociais e do Estado”, enquadram ainda.

Sobre o colóquio “Juventude em Ação”, a criminalidade, o desemprego e a voz da juventude enquanto motor de transformação são algumas das traves-mestras, visando “reunir, homenagear e empoderar os jovens ativistas que durante a repressão eduardista lutaram pela mudança, demonstrando grande coragem e sujeitando-se a extraordinários sacrifícios pessoais. Quando o silêncio e a cumplicidade com o regime de corrupção, de medo e de repressão imperavam em toda a sociedade, estes ativistas não baixaram os braços, organizando manifestações e outras formas de protesto”, define o responsável pelo novo movimento.

O Memorial Agostinho Neto, na Avenida Nova Marginal, receberá o encontro que conta na sua programação com a presença de Luaty Beirão. “O que é ser ativista?”, é a pergunta que a Luaty Beirão, músico e ativista, tentará responder esta quarta-feira.

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