Quinta, 28 de Março de 2024
Follow Us

Sábado, 01 Setembro 2018 13:15

Angola possui uma única empresa com certificado de sistemas de Gestão Anti-suborno

Apenas uma empresa do ramo petrolífero em Angola tem a certificação ISO 37001 (sistema de gestão anti-suborno para suportar organizações na luta contra a corrupção), de acordo com a presidente da World Compliance Association - Capítulo Angola, Andrea Moreno.

 “Só há uma empresa angolana certificada internacionalmente a nível da ISO  37001. Sei que foi enviada uma  segunda inscrição recentemente, mas, de momento, temos  conhecimento de apenas uma empresa cuja designação não fomos autorizados a revelar”,  avançou Andrea Moreno citada pela Angop.

Ao falar a propósito dos preparativos da  realização da 1ª Conferência Internacional sobre Fraudes e Delitos Económicos em Angola, a ter lugar nos dias 23 e 24 de Outubro, Andrea  Moreno considerou a ISO 37001 uma norma  internacional  importante para as  empresas, apesar de não obrigatória.

Todas as empresas deveriam optar pela  IS0 37001, por ser uma certificação que coloca à disposição das instituições sistemas de controlo interno, para evitar crimes de  corrupção.  

A norma não é restrita às empresas privadas, incluindo as públicas e as organizações sem fins lucrativos.

Padrão de credibilidade

Também conhecida como norma anti-corrupção ou anti-suborno, a ISO 37001 é uma norma internacional que fornece os requisitos e a orientação para estabelecer, implantar, manter e aperfeiçoar um sistema de gestão anti-corrupção.

A ISO 37001 institui o combate ao suborno, praticado tanto contra uma organização e seus funcionários, como a favor destes. Também é aplicada para combater os subornos dados e recebidos por terceiros, ligados directa ou indirectamente à organização.

Aderindo a este padrão internacional, acrescentou, empresas que queiram formar parcerias internacionais, investir em outro país ou receber investimento estrangeiro de um sócio, apresentam maior probabilidade de êxito, tendo em conta a conduta de transparência proporcionada pela norma.

Em países como o Brasil, Espanha, Portugal e Estados Unidos da América, há uma grande dependência deste tipo de ISO, pelo que recomendou Angola a aderir a mais este  mecanismo, reconhecendo registar-se, no mercado,  uma certa tendência para práticas desonestas, sobretudo por parte de empresas do sector financeiro.

“Em Angola, existem muitas empresas interessadas na área do ‘compliance’, apesar de ser um termo novo no mercado”, considerou Andrea Moreno, sustentando que o sector financeiro, principalmente, na área bancária, procura frequentemente por esta conformidade devido às exigências  contra o branqueamento de capitais.

Apesar desses esforços, considerou que em Angola não existe uma contextualização do cumprimento normativo do “compliance”, como se entende internacionalmente. “Existem vários organismos certificadores da ISO 37001, mas a insuficiência de quadros ainda dificulta tal processo em alguns países”, concluiu.

(sistema de gestão anti-suborno para suportar organizações na luta contra a corrupção), de acordo com a presidente da World Compliance Association - Capítulo Angola, Andrea Moreno.

“Só há uma empresa angolana certificada internacionalmente a nível da ISO  37001. Sei que foi enviada uma  segunda inscrição recentemente, mas, de momento, temos  conhecimento de apenas uma empresa cuja designação não fomos autorizados a revelar”,  avançou Andrea Moreno citada pela Angop.

Ao falar a propósito dos preparativos da  realização da 1ª Conferência Internacional sobre Fraudes e Delitos Económicos em Angola, a ter lugar nos dias 23 e 24 de Outubro, Andrea  Moreno considerou a ISO 37001 uma norma  internacional  importante para as  empresas, apesar de não obrigatória.

Todas as empresas deveriam optar pela  IS0 37001, por ser uma certificação que coloca à disposição das instituições sistemas de controlo interno, para evitar crimes de  corrupção. JA

Rate this item
(0 votes)