Quinta, 28 de Março de 2024
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Terça, 24 Julho 2018 11:39

Farmácias ilegais em Angola são um atentado à saúde pública

As farmácias ilegais um atentado à saúde pública considerou segunda-feira, na província do Bengo, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.

Em declarações à imprensa no final de uma visita de trabalho a província do Bengo, a ministra explicou que uma farmácia que não cumpre com os requisitos básicos essenciais para o seu funcionamento não pode fornecer medicamentos de qualidade à população.

Segundo a ministra, muitas dessas farmácias estão a funcionar de forma ilegal porque nunca tiveram licença ou então algumas têm licença falsa.

“Passou, nós avisamos, foram notificadas todas essas para regularizarem a sua situação, mas há aquelas que não têm condições mínimas para funcionamento e o próximo passo será, para aqueles que não cumprirem com a lei, o encerramento”, reiterou.

Lembrou que o Ministério da Saúde está a fazer um trabalho aturado com a inspecção e fiscalização, porque as farmácias têm que funcionar com certo padrão e com o rigor necessário para abastecimento de medicamentos de qualidade e devem ter no seu quadro de pessoal técnicos habilitados para o fazer.

“Luanda tem uma grande preocupação nesse sentido, mas continuamos a trabalhar para na realidade termos uma avaliação geral de quais as províncias mais afectadas. Foi feito um trabalho profundo na província de Luanda e grande parte das farmácias que têm problemas são da capital do país. Vamos continuar a trabalhar nesse sentido”, esclareceu a governante.

Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou que vai encerrar, nos próximos dias, estabelecimentos farmacêuticos ilegais existentes no país, tendo constatado, através de um estudo, a existência de algumas unidades funcionando desprovidas de documentação completa e necessária para o exercício da actividade, assim como com documentação falsa.

Na nota, o ministério explica que a medida decorre da necessidade do combate à venda ilegal de medicamentos e produtos de saúde em locais não autorizados e em estabelecimentos impróprios para o efeito, visando proteger a saúde da população de medicamentos ineficazes, bem como garantir a qualidade, segurança, eficácia de produtos farmacêuticos, diretrizes da Política Nacional de Medicamentos.

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