Segundo o governador, ao contrário das ordens de transferências, as cartas de crédito garantem, quer a entrada de mercadoria no país, quer para confirmação da disponibilização de recursos para pagar os exportadores.
José de Lima Massano falava à imprensa, à margem da apresentação à classe empresarial nacional e estrangeira do Novo Instrutivo de Regras de Procedimentos de Operações Cambiais para Importação e Exportações de mercadorias, um documento que está em vias de ser concluído em termos de elaboração.
Com o novo instrutivo do BNA, os recursos cambiais associados à exportação de bens produzidos no país poderão regressar à economia, podendo o exportador manter uma parte do valor para honrar pagamentos posteriores e outra que será vendida ao Banco Central, segundo o governador.
“Se a mercadoria vale 10, vai ter os 10 e simplesmente metade deve ser vendida em moeda estrangeira ao banco comercial, sendo que uma parte fica em moeda estrangeira e outra em moeda nacional, mas tem a totalidade da receita resultante daquela exportação”, explicou.
De acordo com o governador, o novo instrumento ainda poderá ser melhorado, tendo em conta as contribuições dadas hoje pelos empresários nacionais.
