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Quinta, 03 Novembro 2022 10:26

Zona franca da Barra do Dande, Angola, terá investimento superior a 1,5 mil milhões de dólares

A primeira fase da Zona Franca da Barra do Dande, província do Bengo, em Angola, envolve um investimento de 1.550 milhões de dólares em infraestruturas, dos quais 960 milhões do setor privado e vai criar 21.000 postos de trabalho.

Os números foram avançados pelo secretário de Estado secretário de Estado para a Aviação Civil, Marítima e Portuária, Emílio Londa, numa apresentação do projeto que teve lugar hoje em Luanda.

A primeira fase incide sobre 860 hectares desta região, a norte de Luanda (cerca de 16% da área total da concessão outorgada) e poderá representar, segundo o governante, entre 1,5 a 2% do PIB nos próximos 10 anos.

Armazenagem, processamento alimentar, metalomecânica, montagem e peças automóveis, painéis solares e energias alternativas são as áreas definidas como prioritárias, estando a decorrer atualmente o concurso público por prévia qualificação para subconcessão de quatro componentes: terminal portuário, reserva nacional de cereais, refinaria de óleo alimentar e parque de energias renováveis.

Emílio Londa apontou ainda a criação de um Centro de Inovação, Formação Técnico-Profissional e de Desenvolvimento Tecnológico como “um instrumento essencial e diferenciador para este projeto”.

“O desenvolvimento de Angola será certamente mais equilibrado e sustentável, se soubermos priorizar e fomentar as competências locais dos nossos trabalhadores, através da formação”, sublinhou.

Em julho, a Sociedade de Desenvolvimento da Barra do Dande e o Ministério da Economia e Planeamento, enquanto entidade reguladora e de supervisão das Zonas Francas, assinaram um contrato de concessão de gestão que atribui a esta a responsabilidade de implementar os objetivos estratégicos preconizados para o território abrangido pela Zona Franca da Barra do Dande.

Entre estes contam-se: promoção da competitividade industrial e do comércio externo com produtos “Made in Angola”; criação de reservas estratégicas nacionais; participação do sector privado na economia; criação de emprego e desenvolvimento da formação profissional; e sustentabilidade ambiental da Zona Franca, projectada para os próximos 50 anos da economia nacional

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