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Quarta, 27 Agosto 2014 13:33

African Business Review coloca “astuta” Isabel dos Santos no top das empreendedoras africanas

Há pouco mais de um ano, a revista Forbes elegeu Isabel dos Santos primeira bilionária africana. Aos títulos atribuídos por revistas, a filha do presidente angolano pode agora acrescentar o de empreendedora africana “número um”, entre dez outras africanas, na opinião da African Business Review.

“Astuta empresária”, Isabel dos Santos “sempre demonstrou um espírito empreendedor”, desde a abertura do restaurante Miami Beach, em Luanda, quando tinha apenas 24 anos, elogia a revista. Ao longo dos anos, prossegue, “deixou energicamente a sua marca no mundo dos negócios”, diversificando os seus investimentos para a banca, televisão e comunicação social.

A revista detalha os investimentos em Portugal, incluindo a participação no banco BPI (avaliada em 465 milhões de euros) e na Zon (agora Nos, avaliada em 385 milhões de euros), além dos 25 por cento do capital da maior operadora de telecomunicações móveis angolana, Unitel.

Em segundo lugar no ranking da African business Review surge a mulher mais rica da Nigéria, Hajia Bola Shagaya, cujos investimentos se estendem do petróleo à banca, telecomunicações e imobiliário. A lista das principais empreendedoras inclui ainda Eva Muraya, presidente da Brand Strategy and Design, a sul-aricana Rapelang Rabana, jovem empreendedora fundadora da Yeigo Communications, e Bridgette Radebe, presidente da Mmakau Mining sul-africana.

De Portugal a Cabo Verde

Apesar de a origem da sua fortuna ser contestada, sendo por muitos atribuída a concessões de privilégio nos diamantes, os negócios de Isabel dos Santos não têm parado de crescer. A diversificação dos negócios tem vindo a estender-se por sectores, mas também por países, de Angola para Portugal e, mais recentemente, Cabo Verde.

Em 2012, foi o setor das telecomunicações cabo-verdiano a receber investimentos angolanos, com a Unitel Internacional a anunciar o controlo da operadora T+. Quando Isabel veio ao arquipélago em 2012 para concluir as negociações de aquisição da T+, na imprensa local já se especulava sobre a aquisição do BPN.

No horizonte da empresária de 40 anos, estará também São Tomé e Príncipe, e em particular as telecomunicações.

Africa Monitor

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