De acordo com analistas, a ajudar está o aumento de oferta de divisas que o mercado cambial tem assistido nos últimos dias de várias fontes do mercado, além do facto de, nos últimos meses, se ter registado quedas na importação de bens alimentares, o que, na visão dos operadores e analistas financeiros dos bancos comerciais, têm ajudado na retenção de moeda no País.
Se há uma semana um dólar valia no mercado de câmbio 648,37 Kz, esta quarta-feira a mesma fechou com uma cotação de 647,91 Kz, ou seja, uma apreciação da moeda nacional perto dos 1%. O mesmo deu-se com a moeda da União Europeia, o Euro, que fechou a valer 781,61 Kz, quando na semana passada a sua cotação de mercado estava nos 786,35 Kz.
Nas ruas de Luanda, a nota de 100 USD estava a ser comercializada no fim da tarde desta quarta-feira a 72 mil Kwanzas, sinalizando uma recuperação do kwanza na ordem dos 5,5%, face aos preços de igual período da semana passada. Face ao euro, o kwanza assistiu também a uma ligeira recuperação de 2,3%, com a nota de 100 euros a fechar esta quarta-feira, nas quinguilas, a valer 86.500 Kz.
Nos bairros como Maculusso, Maianga, a venda da nota de 100 dólares norte-americano está no valor de 75.000,00 kzs e 73,000,00 kzs para a compra, sendo que, a mesma nota do euro compra-se a kzs 85.000,00 kz e 87.000,00 kzs para a venda.
Bancos comerciais
O Banco Yetu vendeu, ontem, o dólar ao preço mais atractivo, tendo fixado um câmbio de 653,930 kwanzas, contra os 699,000 que cobrou o Banco de Investimento Rural (BIR). Entre os 24 bancos operadores do mercado cambial, o BNA anotou um câmbio médio de 663,869 kwanzas/dólar.
Para o euro, o BPC vendeu a 799,000, sendo a taxa mais atractiva, enquanto o BIR teve também aqui o preço de venda menos apetecível (853,170). C/Expansão