Se em Abril de 2022 o preço da cesta básica era quatro vezes superior ao mínimo dos salários mínimos, a alta da inflação do ano passado, provocada pela forte desvalorização cambial e pelo aumento da gasolina, fez disparar os preços para valores cada vez mais incomportáveis para a maioria da população.
A consultora Oxford Economics subiu a previsão da inflação em Angola para 24% até junho, antecipando depois um abrandamento dos preços para 20% no final do ano, depois da subida para 24,07% em fevereiro.
A inflação voltou a subir em Angola, pela décima vez consecutiva, fixando-se nos 24,07% em termos homólogos, o valor mais alto em quase dois anos, e nos 2,58% em termos mensais, entre janeiro e fevereiro.
O economista angolano, Wilson Chimoco, considera que a inflação em Angola está descontrolada, e que “nenhuma política pública vai conseguir pará-la enquanto não se assistir ao aumento da produção local”.
A consultora Oxford Economics elevou hoje a previsão de aumento dos preços em Angola, antecipando uma subida de até 24% ainda neste semestre, descendo para uma média de 21,8% no total do ano.