As autoridades da província angolana do Huambo encerraram coercivamente, nos últimos dias, oito seitas religiosas ilegais entre 17 identificadas, processo que surge depois de confrontos entre a polícia e outra seita ilegal que terminaram com vários mortos.
O cantor angolano Paulo Flores destacou a importância da alternância política para a evolução de um país e defendeu que o povo deve ter mais acesso à educação para que possa "escolher pela sua própria cabeça".
Angola tem em curso uma campanha de sensibilização na República Democrática do Congo (RDCongo) que antecede o início da contabilização do número real de angolanos residentes naquele país vizinho, disse hoje o embaixador angolano em Kinshasa.
O MPLA, partido no poder, reagiu às declarações do líder parlamentar da UNITA, Raul Danda, que afirmou que os confrontos no Huambo, entre a seita religiosa e a polícia terão provocado a morte a mais de mil pessoas. O vice-presidente da bancada parlamentar do MPLA, João Pinto, desmente os números e acusa o partido de propaganda política.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) afirmou hoje numa conferência de imprensa sobre confrontos no Huambo, entre uma seita religiosa e a polícia, terminaram com 1.080 mortos civis, contra os 13 reconhecidos pelas autoridades angolanas.
O arcebispo católico do Lubango (Angola) criticou hoje a "abordagem" das autoridades angolanas no combate aos confrontos provocados por fiéis da seita religiosa "A Luz do Mundo" que causaram a morte de nove políticas e de 13 ativistas.
Uma testemunha dos confrontos entre a policia e fiéis da seita A Luz do Mundo disse à VOA que “muita gente” foi morta pela polícia. Contudo, a testemunha, que pediu o anonimato, disse não poder determinar o número exacto de mortos.
Isaac dos Anjos tem vindo a perder espaço, autoridade e capacidade de governar Benguela, também por culpa de um grupo de personalidades ligadas ao poder central. Deixem-no, depois de tudo, governar livremente, sem limitações e com total autoridade.
O Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) condenou hoje "veementemente" a violência atribuída à seita religiosa "A Luz do Mundo", envolvendo a morte de várias pessoas, no Huambo, exortando à vigilância da população.
Delegação da UNITA impedida de se deslocar ao local dos confrontos e de se avistar com líder da seita A Luz do Mundo, Julino Kalupeteka.