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Sábado, 16 Abril 2022 23:55

A César o que é de César. à Dr.ª Sílvia Lutucuta o que é da Dr.ª Sílvia Lutucuta

Os incansáveis “esforços” que a ministra da Saúde evoca no combate à Covid já começam a surtir efeitos: sob a lúcida e inatacável direcção da Dr.ª Sílvia Lutucuta, Angola assumiu a liderança, destacada, do combate mundial à pandemia.

Por Graça Campos

A obrigatoriedade do teste a todos os que entram no país transformou Angola num caso de estudo mundial.

Caso de estudo no mundo.

Há notícias segundo as quais médicos da Organização Mundial da Saúde, de países como Estados Unidos, Austrália, França e até da distante e muito pouco falada Mongólia já solicitaram vistos de entrada em Angola para estudarem “in loco” a inédita experiência que a Dr.ª Sílvia criou.

Embora não existam ainda estudos mundiais conclusivos, vão surgindo, aos poucos, cada vez mais indícios de que a diminuição, à escala planetária, de casos de infecção por Covid-19 se deve, em grande escala, aos testes antigénios obrigatórios a que Angola sujeita todos os que demandam o seu território.

O sucesso da experiência angolana não sofre a menor mácula nem mesmo quando, por alguma descoordenação qualquer, aterram quase simultaneamente no aeroporto três aeronaves de grande porte, completamente lotados de passageiros.

Quando isso acontece, e isso, infelizmente, acontece com enorme frequência, às 7 ou mais horas de viagem, o passageiro tem de acrescentar, pelo menos, mais umas 5 horas, que é o tempo mínimo que permanece nas longas filas que levam ao obrigatório teste.

Hoje, sexta-feira de Páscoa, foi um daqueles dias infelizes: com poucos minutos de diferença, chegaram esta manhã voos da TAAG e TAP, vindos de Lisboa, e um da Air France, vindo de Paris.

Do nada, formou-se uma quilométrica fila de pessoas exaustas rumo ao hangar onde são feitos os testes obrigatórios. E para tornar mais “deliciosa” a chegada ao país, o sistema de cobrança colapsou, não se sabe se por culpa do Ministério das Finanças ou se da EMIS e bancos associados.

A verdade é que nenhuma entidade “de direito” se dignou explicar aos passageiros as causas do colapso. E nem mesmo quando a “branca” foi ultrapassada alguém se deu ao trabalho de pedir merecidas desculpas aos passageiros.

Vindo de Houston, nos Estados Unidos da América, um funcionário sénior de uma petrolífera que opera em Angola pagou 7.000.00 dólares para viajar no conforto da primeira classe até Luanda. Ao cabo de mais de 4 quatro horas na fila para o teste, o homem desabafou: “não repito esta experiência”.

O que o “homem alheio” estava longe de saber é que lá mais para frente haveria de enfrentar outras duas (enormes) filas, sendo que a primeira foi para transpor a fronteira e a segunda, muito chata também, é para recolher a bagagem. É que, apesar dos imensos recursos que recolhe, a Administração Geral Tributária (AGT) não só entende que tem de radiografar tudo o que chega ao país, como toma como suficiente um único equipamento de RX.

Óbvio que, com todas essas chatices, que a pobre da Dr.ª Sílvia Lutucuta não previu, quem tinha vôo de ligação dançou.

Descontadas essas chatices que, repete-se, não estavam no roteiro, os testes rápidos que Dr.ª Sílvia Lutucuta tornou obrigatórios à chegada a Angola são um caso de estudo mundial pelos revezes que causam à pandemia da Covid e, sobretudo, pelo grande estímulo ao turismo.

Como se sabe, a Dr.ª Sílvia Lutucuta acha que nem o teste de RT-PCR, feito 72 horas antes da viagem, nem o Certificado Digital de Vacinação têm a eficácia do teste antigénio.

Reconhecida, a comunidade médica mundial prepara agora uma romaria a Angola para aprender com a Dr.ª Sílvia Lutucuta como um simples teste rápido desarma todas as estirpes da Covid.

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Last modified on Domingo, 17 Abril 2022 00:01

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