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Quinta, 04 Novembro 2021 20:18

Candidaturas à liderança da UNITA arrancaram sem qualquer proposta de militantes

O processo de apresentação de candidaturas à liderança da UNITA, maior partido na oposição angolana, que elege um novo presidente em dezembro, arrancou hoje sem qualquer proposta de militantes, anunciou o porta-voz do XIII Congresso.

“Hoje não recebemos nenhuma candidatura, mas esperamos que haja. Pela forma como foi imposto este congresso esperamos receber poucas (candidaturas), no máximo duas e no mínimo uma, mas não vamos impedir que as pessoas se candidatem e estamos abertos”, afirmou Anastácio Rubém Sicato em declarações à Lusa.

O processo de apresentação de candidaturas à liderança da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA), maior partido na oposição, visando eleger um novo presidente, após o afastamento de Adalberto Costa Júnior, decorre até 11 de novembro.

Um acórdão do Tribunal Constitucional anulou, recentemente, o XIII Congresso da UNITA, realizado em 2019, e as consequentes deliberações que elegeram Adalberto Costa Júnior à liderança.

Isaías Samakuva, por força do acórdão, regressou à liderança da UNITA e vai presidir à organização política até à eleição de um novo presidente no congresso convocado para entre 02 e 04 de dezembro próximo.

O conclave deve reunir, em Luanda, 1.150 delegados que serão eleitos pelos militantes de base nas conferências preparatórias.

À luz dos estatutos de 2015, tido como base para este congresso, o candidato à liderança da UNITA deve ter nacionalidade angolana originária, "um mínimo de 15 anos de militância consequente e irrepreensível, autoridade política e moral e domínio da linha político ideológica do partido".

Ser membros da comissão política, "ter boa conduta política, moral e cívica comprovada, ser aceite pelas bases do partido", e reunir no mínimo 40% de assinaturas de membros efetivos da comissão política são igualmente outros requisitos impostos aos candidatos.

O candidato à presidência da UNITA deverá ainda reunir no mínimo 1.000 assinaturas de militantes do partido no pleno gozo dos seus direitos, ou seja, 50 assinaturas por cada uma das 18 províncias angolanas.

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