Hoje, Sua Excelência o Chefe de Estado não esteve bem no seu discurso por ocasião da tomada de posse de Isaías Samakuva, em substituição de Adalberto Costa Junior no Conselho da República por vontade de um acórdão do Tribunal Constitucional. Por tratar-se de um acto formal, aí sim, o Chefe de Estado devia ter lido um curto discurso evitado assim deixar escapar a expressão do seu sentimento/desejo o que aos olhos mesmo do observador menos atento deixou clara uma exposição muito grande de um, como do outro lado.
Se se tratou de um "lapsus linguae", pode-se reparar mas se foi uma tentativa de apoio público e institucional a determinada situação, então isso em português é uma inconveniente ingerência nos assuntos internos de uma organização política autónoma e soberana.