A empresa venceu uma licitação para construir o Terminal Oceânico da Barra do Dande, um projeto logístico destinado à movimentação de derivados de petróleo, localizado a 60 km da capital, Luanda.
A obra inclui a conclusão de um parque de armazenamento de produtos refinados, além da construção de uma doca de atração de navios. O empreendimento deverá se tornar um centro de movimentação e comercialização de combustíveis na região.
Com a assinatura, as obras devem começar ainda neste mês de setembro. A previsão é que sejam entregues até o fim de 2022.
A conquista de novas obras é o principal desafio da OEC para os próximos anos. No ano passado, a construtora conseguiu renegociar sua dívida de US$ 3,3 bilhões com credores estrangeiros. Com o acordo, a companhia ganhou fôlego financeiro. Além de um corte de 55% no valor a ser pago, a empresa só terá que fazer os primeiros pagamentos da dívida renegociada em 2024. Até lá, a expectativa é recompor o estoque de projetos, que sofreu uma queda drástica nos últimos anos de crise econômica e do grupo.
A construtora encerrou o ano passado com um “backlog” (estoque de projetos) de US$ 2,74 bilhões. Em 2014, esse montante somava cerca de US$ 34 bilhões. No plano de retomada da OEC, a previsão é alcançar, até 2025, um volume de US$ 4,25 bilhões.
Neste ano, no período de janeiro até o fim de setembro, a companhia projeta que irá somar um total R$ 5,2 bilhões (cerca de US$ 1 bilhão) de novos projetos conquistados - número que considera o acordo com a Sonangol e outro contrato rodoviário que está perto de ser fechado. O valor acumulado do backlog de 2021, porém, ainda não foi dimensionado - já que parte das obras do estoque de projetos chegaram ao fim neste ano. Valor Econômico
