Em declarações, Paulo de Almeida avançou que com aprovação do novo Estatuto Orgânico e a Lei de Bases sobre a Organização e Funcionamento da Polícia Nacional, a corporação tem mais autonomia financeira que lhe permitirá apoiar as despesas de salários e outras necessidades dos efectivos, com realce no orçamentação dos Comandos Provinciais, que estarão mais capacitados para desenvolverem as suas actividades de forma autônoma.
"Com a mesma abertura, foi criada a Direcção de Doutrina e Ensino Policial e 80% dos efectivos voltarão às escolas, com vista a beneficiarem de conhecimentos em vários domínios", garantiu Paulo de Almeida.
Na ocasião, o Presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Moises Calunga, assegurou que a sua agremiação Juvenil irá juntar-se aos esforços da Polícia Nacional de Angola, com acções de sensibilização por todo país, transmitindo mensagens de cidadania e patriotismo à camada juvenil e não só, de modo a cooperar mais no combate ao crime e no resgate dos valores cívicos e morais.
Durante este mesmo encontro de auscultação, mantido com o Comandante-Geral da Polícia Nacional de Angola, na Sala de Reuniões da Unidade Operativa de Luanda (UOL), o responsável da maior organização juvenil do país fez saber que consta ainda do projecto do CNJ a assinatura, nos próximos tempos, de um memorando de cooperação com a PNA, que visa, igualmente, aprimorar a comunicação entre o polícia e o cidadão.
Por seu turno, o Comandante-Geral enalteceu a intenção do CNJ, sublinhando que a campanha de sensibilização para o resgate do “espírito patriótico”, será uma ferramenta fundamental para os “bons resultados” das acções policiais.