Quinta, 25 de Abril de 2024
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Quarta, 30 Setembro 2020 15:53

Quadro da UNITA diz não a nomeação de João Lourenço

David Kissadila, quadro do maior partido da oposição, UNITA, se recusou a tomar posse nesta terça-feira, 29, no recente Conselho Económico, criado pelo presidente da República, João Lourenço, por alegadamente não se rever nas políticas do Executivo angolano.

Em declarações, à Rádio Despertar, segundo informou uma fonte para Angola24Horas, o político terá igualmente sustentado a rejeição de integrar o grupo, de mais de 40 profissionais, por não ter sido consultado de antemão, pelo titular do Poder Executivo angolano.

O quadro da UNITA, residente no programa Angola e o Mundo em 7 dias, da Radio Despertar, David Kissadila é  comentador dos factos políticos e tem transmitido a sua visão sobre o país na actualidade, sendo também crítico do sistema pelas políticas de governação e suas aplicações.

Por sua vez, David Kissadila avança estar apercebido das represálias que podem advir, na sequência da rejeição, mas ainda assim, garante sua disposição de assumir todas as consequências.

“Eu sei que haverá represália, mas a minha consciência obriga-me a consentir este sacrifício”, afirmou o político.

Salienta-se que, o Presidente da República, João Lourenço, nomeou, Eduardo Júlio de Almeida Machado, Afonso Mkaka, Patrício do Rosário da Silva Neto e João José, num único despacho, para além de David Kissadila, no caso que rejeitou, em que o Titular do Poder Executivo exonerou o Conselho de Administração do Entreposto Aduaneiro de Angola, nomeado em Dezembro de 2017.

Acabaram por cessarem as funções, Ludgério de Jesus Florentino Pelinganga (Presidente do Conselho de Administração), bem como os administradores Mariana da Luz Silva Santos, Bráulio Dias dos Santos Caetano de Brito, Fernando Silvério Pegado Sobrinho e Alice Paula dos Santos Neves.

A decisão do político em referência, terá deixado satisfeito boa parte de Militantes da UNITA, cujas reacções estimulam-no a conservar os seus ideias, numa altura em que outros criticam pelo facto de a intenção do presidente da república, talvez terá sido a pensar numa governação apartidarizada e ou inclusiva.

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