Angola tem um novo Presidente ao fim de 38 anos. João Lourenço tomou posse esta semana, sucedendo a José Eduardo dos Santos, no meio de uma crise nas relações com Portugal. O professor de Estudos Africanos da Universidade de Basileia critica o ar precetorial de certos círculos portugueses.
Dezenas de pessoas morreram hoje na queda de um avião de transporte militar perto de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, noticiou a agência francesa France Presse citando várias fontes.
- Os ministros de Estado, ministros e os governadores provinciais, empossados hoje (sábado), pelo Presidente da República, João Lourenço, comprometeram-se a combater a corrupção e o nepotismo.
A escolha do tenente-general Eugénio Laborinho para governador de Cabinda dá indicações de que o novo PR se inclina para uma solução truculenta e belicosa para lidar com a difícil e sensível problemática do enclave
Presidência da República e Governo de Portugal tentaram evitar que a tensão com as autoridades de Luanda passasse para o domínio público. Em vão. Recado de João Lourenço no discurso de posse obrigou autoridades portuguesas a mexerem-se.
As recentes mexidas na estrutura do Conselho de Administração da Sonangol, onde se destaca a entrada do ex-PCA do Banco de Fomento de Angola, o português Emídio Pinheiro, relançou os ataques à gestão de Isabel dos Santos, acusada de discriminar trabalhadores nacionais em prol de expatriados. Em resposta, a empresária apresentou os talentos angolanos da petrolífera estatal.
O Presidente da República de Angola pediu "trabalho" aos 32 ministros que hoje empossou em funções, condição que, disse João Lourenço, ditará a avaliação da qualidade das escolhas feitas para este Governo.