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Quinta, 11 Janeiro 2018 15:11

Ligação aérea entre Luanda e Cabinda com corte de 31% a partir de sexta-feira

As ligações aéreas para o enclave de Cabinda, a norte de Angola, vão sofrer um corte de 31% a partir desta sexta-feira, através de uma subvenção estatal que passará ser atribuída à transportadora TAAG, companhia aérea de bandeira angolana.

Segundo uma informação da TAAG, enviada hoje à Lusa, a medida resulta do "cumprimento do decreto presidencial, no que tange a redução das tarifas de passagem aérea na rota Luanda/Cabinda/Luanda", passando a viagem, de ida e volta, na classe económica, a custar 27.000 kwanzas (135 euros), contra os anteriores 39.328 kwanzas (195 euros).

Aquela companhia, estatal, opera com 20 frequências semanais entre Luanda e Cabinda, que não tem qualquer ligação por terra ao restante território angolano, nomeadamente com três voos diários de segunda-feira a sábado e dois ao domingo.

A empresa refere na mesma informação que "as tarifas das restantes rotas estarão sujeitas a flutuação cambial", sem adiantar mais pormenores sobre eventuais alterações.

A decisão de baixar a tarifa aérea para Cabinda foi tomada a 08 de novembro, durante a reunião da comissão económica do conselho de ministros angolano realizada em Cabinda, a primeira fora de Luanda desde a eleição, em agosto, do novo Presidente de Angola, João Lourenço.

O enclave de Cabinda tem apenas ligações aéreas de passageiros ao restante território angolano, criando dificuldades no movimento e acesso a bens, estes também transportados por ligação marítima.

A custo dos preços dos bilhetes da ligação aérea tem vindo a ser fortemente contestado localmente.

Na abertura da reunião em Cabinda, o Presidente angolano, João Lourenço, recordou que durante a campanha para as eleições gerais de 23 de agosto último assumiu, na província, o compromisso de baixar o preço da tarifa área.

O enclave de Cabinda, que faz fronteira a norte com a República do Congo e a sul com a República Democrática do Congo, é responsável, no 'onshore' e no 'offshore', por grande parte da produção angolana de petróleo, que ronda atualmente os 1,6 milhões de barris de crude por dia.

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