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Domingo, 07 Janeiro 2018 21:19

MPLA connection (I)

As armas da Corrupção e bajulação utilizada no passado para adular e massagear o ego de JES, para eleva-lo ao estratosférico Olimpo dos empoderados deuses. As mesmas armas são agora utilizadas pelos indefectíveis de João Lourenço, na tentativa de eleva-lo a categoria do profeta velho ou a do novo rei posto.

Por Raúl Diniz

 Uma vez que anterior rei é morto, isso por que se retirou do poder pelos seus próprios pés. Esses oportunistas nunca desistem fácil, fazem de tudo para se aproximar do mandatário do poder máximo e daí tirar proveito e por que não algum protagonismo junto do novo PR da republica.

Essa gente low profile person comportam-se como autênticos soldados da fortuna, agem sorrateiramente como mercenários em momentos de paz militar, corrompem e deixam-se corromper, somente para retirar dividendos da situação ruinosa em países onde o status é idêntico ao de Angola.

Angola já não consegue sustentar-se com o presidencialismo autoritário e sem nenhuma força cívica socialmente abrangente.

Desde a posse do novo presidente, o país ficou refém de engenhosas produções com shows propagandista de qualidade desleal. Pessoas de índole duvidosa veiculam inverdades onde apresentam João Lourenço como o pretenso salvador da pátria. Os angolanos não precisam de nenhum salvador da pátria. Essa gente dilui a seu bel prazer, informações rasteiras infundadas, descontextualizadas com uma origem duvidosa.

O novo PR é sem duvidas uma criação de JES, em círculos de grande polaridade considera-se João Lourenço uma farsa de si mesmo, tratam-no com pessoa ingrata, lá nos incontornáveis pólos de poder do partido dos camaradas, dizem a boca cheia que JL não possui quaisquer condições para desmoralizar e/ou assassinar politicamente aquele que em plenitude é o seu pretório criador. A maioria dos angolanos sabe disso, inclusive o próprio presidente João Lourenço sabe-o bem.

Não existe pretensa vontade alguma de negativar a imagem da pessoa de João Lourenço, mas, a verdade é simples, nua e crua e é por demais sempre bem-vinda, também ajuda de sobremaneira a reconhecer erros de palmatoria e possibilita a correcção atempada dos mesmos. É como dizer-se, fazer mais para melhor distribuir. Nas hostes da campanha eleitoral do novo presidente da republica, esse foi parte do seu slogan.

É inaceitável o modo como João Lourenço trata os filhos de JES, isso é uma maldade infame, nesse quesito falarei na primeira pessoa.

O PR não tem as mínimas condições para distratar e atingir os filhos do seu tutor com todo seu ódio. Todos temos culpas no cartório, e se João Lourenço não pecou durante o dinástico reinado de JES, então que atire a primeira pedra mortal. Pela sordidez das atitudes nada profícuas, é possível considerar João Lourenço uma pessoa corroída por uma dor perene e uma raiva insípida de um ódio feroz pelo seu criador. isso não é nada bom de se sentir.

O camarada JL logo no primeiro mês concentrou-se em torturar e agredir os filhos e antigos aliados do ex-presidente, somente com a vontade de causar dor e atingir o homem que o fez presidente. Esse tipo de comportamento demonstra haver uma desleixação comportamental primitiva, derivada de uma excessiva doze de eufemismo politico do PR e/ou daqueles que o aconselharam a tomar tal atitude.

Só aqueles que lutaram e deram a cara ao tapa durante a presidência de JES podem falar contra. O senhor não pôde falar nem agredir mais ninguém, limite-se apenas em governar. Foi para isso que JES, Kopelipa, Bornito de Sousa Diogo e a CNE o colocaram na presidência.

Caberá depois aos angolanos apoia-lo ou condena-lo pelo que se propôs realizar. Porém de uma coisa tenho certeza, JL não possui legitimidade para passar um atestado de burrice aos angolanos, porquanto não foi ele quem deu a cara para desestabilizar JES e obriga-lo a desistir de se candidatar novamente ao lugar ocupado hoje por ele.

O PR não pôde, não tem condições, nem motivo algum aparente para atacar e penalizar os filhos de JES, por outro lado, JL nunca se despós a criticar frontalmente José Eduardo dos Santos, porquê então essa esperteza saloia agora? Por acaso temos nós estampado no rosto o espírito da estupidez? Ou sofremos de uma empestada dislexia analfabética generalizada? Notificaremos em breve por carta ao presidente da republica, que o ministério da informação a lá João Melo, que mais desinforma do que informa, não toleraremos nem o deixaremos tornar-se o dono da nossa afirmação como povo que somos.

O povo não quer ser governado e nem precisa de sê-lo, o povo quer e precisa de quem cuide dele. O camarada João Lourenço não tem condições para governar a coisa publica nacional com essa cambada de bandidos por ele nomeados. também não possui condições objectivas para cuidar o povo, o seu governo não tem nenhum membro que represente a Angola profunda. O futuro dos angolanos está na mão de cada cidadão comprometido em exercer o seu direito a cidadania.

Outro ditador! Não e não mesmo…

Os angolanos não querem um novo ditador, não há vontade nenhuma da parte da sociedade para lutar por mais 38 anos contra um novo ditador faccioso. Assim sendo, todo cidadão deve reprovar veementemente essa profana informação vadia tendenciosa, que teima em construir cenários recreados de inverdades com a finalidade de promover silenciosamente o culto de personalidade de João Lourenço e transforma-lo no novo ditador.

João Lourenço tem que repensar seus actos truculentos, produzir mais, menos discursos artificias, sobretudo conviver pacificamente e sem atropelar a constituição e a lei.

A ignorância traz sempre consigo o atraso, mas, a maneira indecorosa de praticar o alpinismo político-social é inimiga do conhecimento. Não se mata uma vaca para exterminar as carraças, carrapatos que a infestam. Usar a lowfere, ameaça como arma jurídica mortífera, para perseguir politicamente os filhos do ex-presidente da republica, é um ato maniqueísta de extrema perigosidade.

A maneira encontrada pelo PR tentar impor-se politicamente utilizando-se das alvoraçadas exonerações, não é nem foi o caminho certo a seguir, exonerar alguém é um ato singular da competência exclusiva do PR, até aqui tudo bem. Porém, promover-se à custa do exercício normal com publicidade falaciosa, principalmente o que aconteceu na véspera em que foi exonerada a filha bandida de JES, isso não foi um bom pressagio nem um exemplo de grandeza altruísta.

Esse ato foi uma tremenda idiotice e teve o firme objectivo de confundir e iludir a opinião publica nacional em geral e em particular a de Luanda. A imprensa controlada por João Melo, o ideólogo da nova presidência da republica terá que entender, que não foram os angolanos que escolheram João Lourenço para presidir Angola. Por isso as criticas começam a chegar de todos os recantos de Angola.

Não se pôde discordar, menos ainda esquecer que foi jes que colocou JL na presidência da republica.

Foi através de fraude eleitoral descomunal comandada como se sabe pela casa de segurança do anterior PR, que João Lourenço foi catapultado a presidência da republica com o explicito conhecimento do actual inquilino da cidade alta. Além de João Lourenço servir-se de simples  exonerações para auto-promover-se, elas serviram igualmente como rampa de lançamento de ataques surpresa para afunilar a intervenção politica de JES enquanto presidente do MPLA, que de facto ainda é. Novamente debalde.

 Esse gesto alem de vergonhoso foi um tiro no próprio pé, e um tremendo erro politico de principiante. Foi a forma mais estúpida e vergonhosa jamais vista para se alcançar popularidade. Nota-se igualmente a uma ruidosa engrenagem mobilizadora, promovida por perigosos outsiders contratados pelo ministro da propaganda de JL, que desde a tomada de posse têm disseminado uma forte sonoridade informativa poluída de um anacrónico populismo, na vã tentativa de endeusar o presidente Lobitanga.

O país assiste a um guerra de braço de ferro entre as filhas de jes por uma lado, e do outro o novo PR João Lourenço.

Pelos vistos, esse contencioso vai alongar-se por mais algum tempo, até que JL se firma tacitamente como chefe de estado. De facto, o PR João Lourenço não faz jus a confiança que o povo depositou nele, alem da confiança depositada nele pelo seu tutor politico, se por um lado, as filhas e demais colaboradores directos de JES esperavam um gesto de gratidão, do outro lado, estranhamente JL acertava inesperados golpes contundentes contra o ex-presidente enquanto este se encontrava em tratamento em Espanha.

O PR traiu o seu patrono, porém, esse gesto não lhe será frutuoso a longo prazo, foi em vão todo esse alarmismo criado em torno de JL, os responsáveis pelo marketing de João Lourenço de tudo têm feito, para tornar JL popular junto dos angolanos distraídos. Jamais passou pela cabeça do nobre povo angolano, ninguém acreditaria se não visse com os próprios olhos, que um dia o presidente de Angola viria a promover-se por causa de exonerações de pessoas que todos queriam vê-las pelas costas.

Ninguém vai esquecer como João Lourenço ascendeu ao cargo de presidente da republica, também não e fácil esquecer que ele é parte do problema angolano e não parte da solução. A ditadura a corrupção, a delapidação do erário publico, nada passou ao lado do general do regime e antigo secretario geral do MPLA. Não se engane o povo, JL é filho da ditadura, ele foi o escolhido de JES para ministro da defesa, secretario geral e depois vice-presidente do MPLA, os arautos defensores do alheado JL, como João Melo, não conseguirão enganar toda gente, todo tempo.

Ninguém em seu perfeito juízo crê, que os 42 anos de autoritarismo e totalitarismo passaram ao lado João Lourenço, o PR não é nenhum herói, nem é vitima do processo politico angolano.

João Lourenço deverá preocupar-se exclusivamente em governar, sem o afã meticuloso do populismo politico malicioso habitual. Quantos não foram os angolanos que conviveram de perto e escutaram João Lourenço bajular bastas vezes o seu tutor JES, em momentos diferentes e de varias formas? Não sei se em Benguela é diferente, mas, em Malanje o emergente estilo comportamental de João Lourenço se chama traição.

 Pior que tudo isso, não a traição em si, mas, a vulgaridade de chamuscar a imagem da maioria dos antigos membros do regime, sobretudo os filhos do ex-chefe de estado, com o único pretexto estúpido de buscar a tão almejada popularidade com golpes despudorados, isso é maquiavélico e de extrema  baixeza espiritual. João Lourenço não se coibiu em estender os tentáculos e golpear fortemente as filhas do presidente do MPLA, com a explicita intenção de atingir mortalmente o seu criador, Debalde.

Não é possível assassinar politicamente o velho maquizarde tão facilmente, sobretudo com golpes de natureza politica tão falhos. Aliás, João Lourenço não tem estaleca nem força politica necessária, para combater um bom combate politico contra o ex-presidente da república.

A promessa de João Lourenço combater a corrupção além de falsa é risível.

Isso só demonstra que o presidente da republica não é nenhum visionário em matéria de economia social, nem se pôde considera-lo como estratega politico, senão vejamos, como poderá combater a corrupção? De que maneira irá combate-la? protegendo o corrupto sénior Manuel Vicente pupilo de JES?

Isso é vergonhoso, o PR adjudicou a instituição presidência da republica para defender bandido, ladrão da espécie de Manuel Vicente, e ainda teve a desnaturada sapiência medieval de transformar Manuel Vicente num caso de soberania nacional! Chantajar o governo de um estado independente com a vileza de leva-lo a humilhar e colocar de cócoras o judiciário do seu país, além de patético, e de todo hilariante e profundamente risível.

É bom que o pr perceba rapidamente que é frágil, fraco e não tem força suficiente nesse momento para mudar a geografia politica do país.

Além do mais, o novíssimo PR, não tem uma base solida de apoio no interior do partido em   quantidade e qualidade suficiente para construir um elã politico elástico para impor-se, face a eventuais contra-ataques do clã Eduardista, os parcos apoiantes de João Lourenço, nem mesmo poderão significar qualquer perigo para o feudo politico criado por JES a sua imagem, dentro e fora do MPLA.

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