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Terça, 12 Dezembro 2017 18:02

Angola registou este ano mais de 130 casos suspeitos de branqueamento de capitais

A Unidade de Informação Financeira (UIF) de Angola detetou este ano mais de 130 casos suspeitos de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, que foram já encaminhados para a justiça, anunciou hoje fonte da instituição.

Os dados foram hoje avançados por Ricardo João, técnico daquela instituição, à margem de uma palestra sobre a Prevenção ao Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo, promovida pelo grupo parlamentar do MPLA, no âmbito do seminário de capacitação sobre a Prevenção dos Tipos de Crimes a que Estão Sujeitos os Titulares de Cargos Públicos.

De acordo com Ricardo João, as suspeitas de gestão danosa e os crimes de peculato são os casos mais registados este ano

"As estatísticas são variáveis, depende dos anos que nós fazemos a abordagem, mas ao longo deste ano as estatísticas das suspeições rondam as 130", disse o técnico, citado pela rádio pública angolana.

A UIF, que responde ao titular do poder executivo e ao Banco Nacional de Angola, foi criada em 2011 para prevenir e analisar operações suspeitas de branqueamento de vantagens de proveniência ilícita ou financiamento do terrorismo, através da recolha, centralização, análise e difusão, a nível nacional, da informação respeitante a esta matéria.

Na abertura do evento, na segunda-feira, o líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), José Eduardo dos Santos, e ex-Presidente da República, função que cumpriu durante 38 anos, defendeu que a força política, no poder no país desde 1975, deve liderar o combate à corrupção e ao nepotismo.

Para José Eduardo dos Santos, o MPLA deve posicionar-se na linha da frente para construir uma sociedade "mais justa, solidária e inclusiva".

O atual Presidente angolano e vice-presidente do MPLA deverá encerrar quarta-feira o referido ato.

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