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Sábado, 09 Dezembro 2017 12:45

Ministro do Interior desmente execuções sumárias de suspeitos de delinquência

O ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, negou ser o mandante de eventuais execuções sumárias de suspeitos de delinquência como é acusado pelo jornalista Rafael Marques, na entrevista concedida ao jornal português “Expresso”, publicada na edição impressa de 25 de Novembro e na plataforma online da publicação.

Numa nota enviada ontem ao Jornal de Angola, Ângelo da Veiga Tavares disse que Rafael Marques foi longe de mais ao acusá-lo de práticas que não existem. O ministro considerou que o jornalista se transformou numa mera caixa de ressonância dos detractores de Angola, uma vez que, depois de uma conversa franca e aberta que manteve com o mesmo, garantiu dar  tratamento às denúncias.

O ministro, que já solicitou o direito de resposta ao  jornal Expresso, não publicado até ao momento, considerou a atitude de Rafael Marques  “inadequada, baixa e inqualificável a todos os títulos”, mas informa que não vai processar o jornalista, “pelo menos por agora”, para não ser acusado de pretender coarctar o direito do cidadão fazer denúncias.

Ângelo da Veiga Tavares disse que não pretende igualmente satisfazer o “incessante desejo” do jornalista de ser processado e condenado, para com isto passar-se por vítima de um processo político, aumentar o seu ranking junto daqueles que o usam como marionete nas guerras contra Angola e passar a mensagem pelo canal televisivo contratado e demais meios de comunicação.

Ângelo da Veiga Tavares disse que vai deixar a PGR, onde o jornalista também enviou a denúncia, para dar tratamento às alegadas execuções sumárias. Caso se confirme a existência de eventuais execuções sumárias de suspeitos de delinquência, os prevaricadores, garantiu, serão responsabilizados.Num relatório publicado no mês passado, Rafael Marques apresenta casos de supostas execuções sumárias ocorridas em Luanda.

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