Por António Marcelo Domingos
Na verdade vejo e acredito que o Sr. Presidente está investido no papel de Moisés do antigo Egipto, libertando os israelitas de Faraó, portanto contínue a libertar financeira e economicamente o seu povo e leve-o para Angola prometida, onde mana mel e leite.
Não tema Sua Excia, quem está com os aflitos, humilhados e cansados, está com Deus e povo sem máscaras está verdadeiramente consigo JLO, pelo menos até aqui. Aconselhamos não desviar-se da sua linha de acção. A “travessia pelo deserto” que o senhor antes teve, acredito que foi Deus quem permitiu para preparar-lhe para esta grande empreitada, cujo objectivo principal consiste em devolver aos “Angolanos e Angolanas” a vida, a justiça e a dignidade. Estamos seguros que muitos serão os inimigos que levantar-se-ão contra si, Mas, como em pouco tempo convenceste-nos de que agora todos podemos ser ou já somos JlO, quem tentar destruir-lhe, Deus e o Povo levantar-se-ão à seu favor até transforma-los em cinzas.
Reponha a legalidade e a dignidade, foi-lhe confiado está missão, recupere também os dinheiros roubados, sim é possível, revogue todos os decretos anteriores, que terão sido tomados na aflição e desde um ângulo de salvar a própria pele e de seus próximos, decrete novos que sirvam a nação, porque a clemência neste campo, o que eu chamo sempre de perdão económico e financeiro, julgo que deve ser dada só á quem merece. O que significa que, para aquele que aceite um compromisso com o povo angolano, para aqueles que ainda sentem-se bons filhos desta nação e arrependam-se e cumpram com o repatriamento em forma de investimento (seus) dos dinheiros roubados a está nação com o objectivo de ajudar o país a sair da miséria e projectar um futuro próspero para todos, angola clama veementemente por isto. O estado deve dar garantias sim, a estes bons cidadãos sobre a inviolabilidade do pacto. Em essência transformaríamos os possuidores destes valores numa espécie de empreendedores especiais, despidos de motivos para continuarem a manterem escondido o capital no exterior.
Perdoar só a quem merece, estaríamos a fazer um acto de Justiça entre os saqueadores e as suas vítimas que é o povo, os ânimos na convivência podem encontrar um ponto de equilíbrio neste gesto, ao contrário estaremos fermentando uma bomba para o futuro. E, os que não alinharem é porque escolheram o inferno, contra eles a lei deverá ser dura e sem piedade, porque acabariam por autodeclararem-se verdadeiros assassinos económicos e financeiros deste povo. Mesmo Deus só perdoa quem arrepende-se, e que ande segundo os seus mandamentos.
Durante a sua campanha eleitoral na cidade do Lobito, Sua Excelência convidou-os a todos a trazerem os dinheiros expatriados, cito: “Não vão perder esses recursos, mas vão utilizá-los para o desenvolvimento do país........... Por enquanto, é um mero convite e há-de chegar o momento de negociar os moldes de fazer isso.”, fim da citação
Aguardamos o momento, bem haja JlO, que Deus Todo-Poderoso o ilumine sempre.