Em comunicado enviado hoje à Lusa, o chefe de Estado exorta ainda os "serviços competentes a prosseguirem com toda a dedicação e humanismo a assistência que vêm prestando aos sinistrados desde a primeira hora".
O primeiro e mais grave destes três acidentes aconteceu na segunda-feira, na província da Huíla, no sul do país, envolvendo o choque de duas viaturas de transporte informal de passageiros, que provocou 12 mortos.
"O Presidente da República alerta para a necessidade do cumprimento rigoroso das medidas que promovem uma condução mais segura nas nossas estradas para que se evitem perdas como as que acabam de enlutar várias famílias angolanas", lê-se no comunicado.
Os restantes dois acidentes aconteceram entre segunda e terça-feira, na província do Uíge, no norte de Angola.
"Diante de perdas humanas tão dolorosas, o Presidente da República apresenta profundas condolências às famílias dos falecidos, ao mesmo tempo que augura votos de rápido restabelecimento dos feridos", acrescenta o comunicado.
De acordo com fonte do Hospital Central do Lubango, capital da província da Huíla, deram entrada naquela unidade, na segunda-feira, 20 pessoas com diversos ferimentos, um dos quais chegou já sem vida.
Uma das três vítimas em estado grave acabaria por falecer na terça-feira, acrescentou a fonte, elevando para 12 o total de vítimas mortais provocadas pelo acidente.
De acordo com informação prestada pela Polícia Nacional, na origem deste acidente esteve o rebentamento do pneu de uma das viaturas de táxi, que tinha saído pela manhã de segunda-feira da cidade do Lubango em direção à Chibia, tendo então embatido numa outra, que fazia o percurso contrário, também em serviço de táxi (transporte informal de passageiros).
Os acidentes rodoviários são a segunda causa de morte em Angola, logo após a malária.