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Segunda, 02 Outubro 2017 23:55

Os erros de João Lourenço, no seu discurso e a exemplar saída de Samakuva na liderança da UNITA

Durante o pronunciamento, do seu discurso de tomada de posse, o novo presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço,(JLo),apesar de haver aparentemente demonstrado que se vai (impor) na sua difícil e penosa luta, contra os seus próprios correligionários, que durante o consulado encabeçado pelo ditador, José Eduardo dos Santos/seus filhos, delapidaram sem do nem piedade, o erário público Angolano, os quais JLo, segundo o seu discurso ira combater, para aliviar a actual corrupção verdadeiramente generalizada, que assistimos em Angola.

Por Orlando Fonseca

Porem, um dos primeiros grandes erros, cometido por ex-ministro de defesa, do antigo governo de Santos, agora no olho da rua, se notou quando começou por citar os países, segundo os quais, seu governo pretende manter preferência no seu relacionamento, começando pelos EUA, China, Alemanha, Japão, Coreia do Sul, entre outros, etc. etc.

Contraria/paradoxalmente, o presidente de Angola, nunca pronunciou o nome de Portugal, apesar do pobre/inocente, presidente Português, Marcelo Rebelo de Sousa, haver estado na tribuna da tomada de posse e, apesar de Portugal, ser a principal lavandaria dos dinheiros de Angola, para além de Rebelo de Sousa, haver reconhecido/felicitado de antemão a Lourenço com presidente eleito de Angola,, inclusivamente muito antes da publicação dos resultados eleitorais falsos, pela Júlia Ferreira, porta voz da CNE.

JLo, ignorou completamente, o facto de Angola/Portugal, ou os seus povos, terem relações consanguíneas verdadeiramente incontornáveis, as quais jamais poderão ser confundidas e, muito menos postas em causa, por conta de indivíduos delinquentes, tais como Manuel Domingos Vicente, constituído réu, pela justiça Lusa, por práticas de   corrupção e lavagem de dinheiros etc., etc.

Uma situação pessoal, criada em Portugal, pelo Sr Vicente, que não tem nada a ver com o resto dos Angolanos, ou com o pais, muito menos levar ao desnecessário abrandamento das boas/salutares relações, entre os dois povos verdadeiramente irmãos.

Logo Luanda, se teria incomodado também eventualmente, pelo facto do presidente Português, apesar da sua inocência/falta de sabedoria, em haver reconhecido/felicitado de antemão, como presidente eleito de Angola, um homem verdadeiramente ingrato/ desmerecido, como Sr Lourenço.

Contrariamente, o Sr Rebelo, teria dado uma grande lição aos comunistas do MPLA, incluindo ao próprio JLo, quando o homem livremente, andou a mergulhar pelas praias da ilha do Cabo em Luanda, ou a engraxar os seus sapatos livremente, pelas ruas da capital Angolana, tendo inclusivamente tirado até fotografias, com várias pessoas em Luanda, etc., etc. e Rebelo, deixado uma clara mensagem a JLo/Santos, entre outros, que ser presidente, quando anda pelas ruas, não  significa mover um autêntico exército, com soldadesca armada até os dentes, prontos a atirar a matar.

Tal como, certamente será o habito, durante o consulado de JLo, que tem consciência que havendo chegado ao poder, através do voto da mudança roubado aos Angolanos, por JLo/Santos, nunca será diferente do seu antecessor Santos, em termos do comportamento dos seus guardas, etc., etc. sempre e quando se mover pelas ruas das Cidades Angolanas.

Porque Lourenço, certamente tem consciência, que a maior franja dos Angolanos, incluindo os do próprio MPLA, desejava uma mudança do regime, razão pela qual JLo, seria certamente vaiado se se atrever andar pelas ruas, sem a sua soldadesca, armada até os dentes prontas a atirar arem a matar.

Porem, para o mal dos pecados, quando Adelmiro Vaz da Conceição, apresentou o presidente Português aos presentes na cerimônia, Rebelo de Sousa, teria sido muito mais ovacionado, do que qualquer outra entidade presente na cerimônia, incluindo ao próprio JLo, na minha opinião, quando eu, assistia ao vivo o mesmo evento, a partir da minha casa aqui em Miam/Florida/USA.

Outro, dos grandes erros de palmatoria, cometidos pelo presidente de Angola, foi quando se referiu em trabalhar com a sociedade civil Angolana, porem Lourenço, ignorou ou se calhar por amnésia, se teria esquecido completamente, que em democracia a política se faz, com os partidos políticos, neste caso da oposição.

Logo, ao ignorar completamente os partidos da oposição, JLo, está claramente a enviar uma mensagem de dividir os Angolanos, ao mesmo tempo que Lourenço, nas entrelinhas, nos diz que, não será presidente de todos os Angolanos, se não apenas para aqueles que votaram no seu partido MPLA.

Por outras palavras, JLo transmitiu claramente a ideia segundo qual, aqueles que não forem do partido/governo, serão sempre considerados como sendo Angolanos de quarta ou quinta categorias, que nunca terão acesso a emprego em Angola, etc., antes de apresentarem o cartão de membro do partido da situação.

Outro sinal, que se notou na cerimônia, relacionado com o mal dos pecados, que devo assinar aos compatriotas, tem a ver com a falha da organização da mesma, que nunca teve tempo para experimentar a caneta, que JLo, usaria para assinatura da tomada de posse.

Caneta essa, que nunca funcionou, tendo demonstrado moral/claramente a ideia, de que governar com voto roubado, até as canetas se manifestam contra, numa altura em que não sabemos qual será o futuro do regime de JLo, essencialmente em termos de como acabaria com esta corrupção generalizada em Angola, quando ele mesmo (JLo), está agora sendo acusado de haver adquirido aqui nos EUA, uma mansão, no valor de um milhão e setecentos mil dólares, segundo o Jornal Washington Post.

Outro dos grandes, crassos erros cometidos pelo Lourenço, esteve relacionado com o facto de haver citado António Agostinho Neto, como tendo sido o (único) que lutou pela libertação de Angola, do regime Português.

Tendo ignorado, ou por desconhecimento da história moderna de Angola, por parte de quem pretende ser o mais alto magistrado de Angola, que Jonas M Savimbi e Álvaro Holden Roberto, juntamente com António Agostinho Neto, constituem os nossos verdadeiros pais da Independência de Angola.

Se eu, não tenho razão, que o digam os acordos assinados, por Neto/Holden/Savimbi, na pequena Cidade Algarviense de Alvor, factos que o actual presidente de Angola, afinal desconhece, ou simplesmente pretendeu ignorar repito se calhar por amnésia.

A UNITA, acaba de dar uma grande lição de democracia, aos comunistas do MPLA, com o anuncio da retirada da liderança do partido do Galo Negro, por parte do Dr Isaías Henrique N, Gola Samakuva.

O Dr Samakuva, acaba não apenas de cumprir com a sua palavra, quando no passado havia anunciado deixar a liderança do seu partido, caso fosse eleito presidente de Angola, ou não, uma tomada de posição inteligente/sabia, própria do homem comprometido não apenas com a democracia em Angola, se não também com construção do seu legado.

Legado esse, baseado essencialmente como sendo um líder amante da paz, paciente pacificador, que soube conduzir a UNITA, com sabedoria, nos momentos mais turbulentos da sua história, logo após a morte do seu líder fundador Dr Jonas M Savimbi.

Samakuva, desta forma torna-se uma verdadeira reserva moral da UNITA e de Angola, dando assim uma boa lição de democracia, aos comunistas do MPLA, verdadeiramente alérgicos ao voto secreto, para escolha dos seus líderes, essencialmente formatados pelo comunismo, ao mesmo tempo que falam em suposta democracia.

A UNITA, acaba ao mesmo tempo de dar um grande passo, rumo a sua urgente/ necessária reorganização, com vista a que inicie hoje mesmo e não amanhã, a preparação das eleições de 2022, se esta oposição em Angola, quiser ser governo nos próximos anos.

Antes, que Angola caia, numa situação similar à do México dos Salinas de Gortali, que estiveram no poder, ou saquearam o pais dos Xilangos/Aztecas, por mais de 70 longos e penosos anos.

Que Deus abençoe Angola e todos os filhos e filhas da terra Angolana, incluindo os novos governantes, que tomaram posse neste Sábado.

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