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Quarta, 20 Setembro 2017 01:04

PDP-ANA decide permanecer na CASA-CE

O PDP-ANA decide permanecer na CASA-CE, mesmo não tendo nenhum dos seus dirigentes sido eleitos deputados pela coligação. O presidente daquela formação política, Simão Makassu, considera que a eventualmente transformação da CASA-CE em partido não o leva a abandonar a coligação.

Em conversa com a VOA, Makassu mostra-se satisfeito por pertencer a uma formação política parlamentar e, por isso, vai manter-se durante os próximos cinco anos na coligação.

Entretanto, quando a um posicionamento definitivo sobre o assunto, aquele dirigente relega-o para uma convenção do partido, mas lembra que quando o PDP-ANA entrou na coligação disse que “se nos tratarem bem não teríamos problemas em andarmos juntos”.

Recorde-se que Abel Chivukuvuku condicionou a sua permanência na liderança da coligação à transformação da CASA-CE em partido político.

Delegados de mesa da CASA-CE sentem-se injustiçados no Uíge

Delegados de listas das duas maiores formações políticas da oposição na província angolana do Uíge, UNITA e CASA-CE, manifestaram nesta terça-feira, 19, o seu descontentamento por receberem metade do montante do montante prometido como subsídio pelo trabalho realizado nas eleições de 23 de Agosto.

Enquanto os da CASA-CE apontam o dedo à coligação, esta remete a responsabilidade da situação à Comissão Nacional de Eleições (CNE). Eles dizem que apenas recebem cinco mil kwanzas quando a promessa foi de 10 mil kwanzas pelo trabalho.

“APN, FNLA e PRS estão a pagar dez mil kuanzas aos delegados de listas, mas a CASA–CE está a dar-nos cinco mil kuanzas, isso é injusto”, disseram três delegados à VOA.

Em resposta, o secretário para os Assuntos Eleitorais da CASA-CE Alexandre André afirmou que essa situação decorrer de “uma manipulação da CNE que remeteu o dinheiro para apenas um delegado, quando a lei impõe que cada partido tenha dois delegados nas mesas”.

Frente a esta realidade, André afirmou que a coligação optou por dividir o montante entre os dois delegados para que todos fossem contemplados. Aquele responsável queixou-se ainda do facto de o valor de sete milhões de kuanzas ser insuficiente para cobrir o universo de seis mil delegados em toda província.

A VOA contactou a FNLA que, na voz do secretário provincial Lucas Goveia, reclamou dos valores, mas garantiu que já foram pagos os 10 mil kwanzas previstos a todos os delgados.

Para o secretário provincial da UNITA, Félix Simão Lucas, o partido encontra–se nas mesmas condições da CASA-CE, acrescidas do facto de ter um número maior de delegados.

Por sua vez, o primeiro secretário municipal do MPLA, Carlos Alberto, em entrevista não gravada, revelou que o partido não teve dificuldades no pagamento dos delegados de listas. (Voa)

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