Quinta, 28 de Março de 2024
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Segunda, 26 Dezembro 2016 18:09

Israel corta relações com os 12 países (Angola) que votaram resolução contra colonatos

Netanyahu avisou, este domingo, que fará "tudo o que for preciso para que Israel saia ileso desta decisão vergonhosa” Netanyahu avisou, este domingo, que fará "tudo o que for preciso para que Israel saia ileso desta decisão vergonhosa”

Governo de Benjamin Netanyahu continua a retaliação e convocou embaixadores dos 12 países (Angola) que aprovaram nas Nações Unidas uma resolução contra os colonatos de israelitas na Cisjordânia e Jerusalém.

O governo israelita está furioso pela aprovação de uma resolução contra os colonatos israelitas na Cisjordânia e em Jerusalém nas Nações Unidas na sexta-feira e anunciou este domingo que vai mandar chamar os embaixadores de todos os países que votaram a favor da resolução, no que é equivalente a um raspanete diplomático. A visita do primeiro-ministro da Ucrânia a Israel foi cancelada porque o país votou a favor.

Rússia, China, Reino Unido, França (membros do Conselho de Segurança), Japão, Angola, Espanha, Uruguai e Egito. Todos os países com representação diplomática em território israelita foram chamados pelo governo no dia de natal por terem aprovado a resolução.O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, deu ordens aos seus ministros para não viajarem, nem reunirem com governantes dos 12 países (Angola) que votaram a favor da resolução contra os colonatos, nem poderão reunir-se com os governantes dos respetivos países, escreve o El País. A decisão do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciada por um porta-voz diplomata daquele país, surge em jeito de retaliação à votação de sexta-feira.

Assim, e até Donald Trump tomar posse como presidente dos Estados Unidos, as relações de Israel com a Rússia, a França, a Espanha, o Reino Unidos, a China, o Japão, o Egito, o Uruguai, Angola, a Ucrânia, o Senegal e a Nova Zelândia, ficarão suspensas.

Logo na sexta-feira, o gabinete de Benjamin Netanyahu anunciou que os embaixadores de Israel em países como a Nova Zelândia e o Senegal tinham recebido ordens para regressar a Israel, um sinal de corte de relações entre os países. Israel anunciou ainda que iria aplicar sanções económicas contra estes dois países.

Netanyahu avisou, este domingo, que fará "tudo o que for preciso para que Israel saia ileso desta decisão vergonhosa”

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