Terça, 16 de Abril de 2024
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Sábado, 24 Dezembro 2016 14:20

Angola em protesto contra a violência na RDC e retira as suas tropas

Angola em protesto contra a violência na RDC e retira as suas tropas que formavam as tropas da Guarda Republicana congolesa e da Polícia. 

Governo Angolano em protesto contra a "violência recente" na República Democrática do Congo, suspendeu a sua cooperação militar com governo congolês.

Aliado de longa data com Kabila, Angola retirou as suas tropas que estavam na RDC para formação das tropas da Guarda Republicana e da polícia congolesa, em protesto da violência deste, de acordo com várias fontes, o envolvimento desta tropa da Guarda Republicana congolesa e da polícia na violência e na repressão de manifestações durante os acontecimentos dos últimos dias. 

Segundo uma fonte diplomática angolana citado pela Rádio France Internacional (RFI), todos os militares vão deixar a RDC. "Eles já fizeram as malas, para regresso para angola", diz um funcionário na província do Baixo Congo, onde estes instrutores foram implantados.

Em outras fontes diplomáticas, é de facto um reposicionamento de Angola para demonstrar a sua neutralidade. "Um sinal claro de condenação da violência recorrente", diz um diplomata ocidental, que acredita que esta decisão, dada a importância histórica de Angola com o presidente Kabila, que pode pesar.

Para alguns especialistas no assunto indicam que, o governo angolano quer evitar futuras responsabilidades e ações judiciais internacionais sobre a violência na RDC, o governo congolense já está sobre aviso do Tribunal Penal Internacional sobre as recentes acontecimentos.

Para recordar, o ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti condenou, em um comunicado recente, "a violência recorrente" na RDC e pediu à classe política e da sociedade civil para manter a paz. Além disso, Georges Chikoti, disse na sexta-feira 23 dezembro, que Angola vai continuar a promover e preservar a harmonia e segurança, particularmente na RDC, RCA, Burundi e Sudão do Sul, como condição pré-requisito para o progresso, tanto na sub-região e do continente como um todo.

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